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Influência da paisagem na dieta de Bothrops atrox na Amazônia Oriental

Processo: 14/16113-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 20 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 19 de abril de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Plínio Barbosa de Camargo
Beneficiário:Melissa Gaste Martinez
Supervisor: Carlos Martínez del Rio
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Wyoming (UW), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:13/06239-5 - Influência da paisagem na dieta de Bothrops atrox na Amazônia oriental, BP.DR
Assunto(s):Alimentação   Isótopos estáveis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentação | ecologia isotopica | isotopos estáveis | Jararaca-do-Norte | Nível Trófico | turnover | Biogeoquímica e Herpetologia

Resumo

No Brasil, 90% dos 26 mil acidentes ofídicos são ocasionados pelo gênero Bothrops, sendo a espécie Bothrops atrox a predominante na região amazônica brasileira. A região de Santarém (PA) está relacionada com 92% dos acidentes ofídicos, dos quais 20% foram considerados graves. Essa alta incidência pode estar relacionada à diversidade dos cenários florísticos da região, possibilitando a existência de uma amplitude deste gênero. Através do uso da metodologia dos isótopos estáveis do carbono (13C) e do nitrogênio (15N), pretende-se verificar se as variações dos hábitos e fontes alimentares existentes nos diferentes ambientes e usos de solo na Amazônia, neste caso áreas de floresta, savana e pastagem, influenciam na composição isotópica das serpentes encontradas nestes ambientes, de forma a auxiliar estudos de correlação, com a variabilidade de seus venenos. As serpentes, assim como as suas possíveis presas, foram coletadas nos três ambientes, através de três métodos de coleta - encontro ocasional, busca ativa e armadilhas de interceptação e queda - e tiveram os seus tecidos analisados isotopicamente. Ainda serão realizadas mais coletas de serpentes e de suas fontes alimentares e essas amostras dos diferentes ambientes também serão analisadas isotopicamente. Supõe-se que as diferentes fontes alimentares nos diferentes ambientes serão isotopicamente distintas, com reflexo na composição isotópica dos tecidos das serpentes. Caso se confirme tais hipóteses este estudo contribuirá para o conhecimento da ecologia da serpente e seu uso dos ambientes, ainda pouco relatados, como para o aprimoramento futuro dos soros antiofídicos e diminuição das seqüelas geradas pelos acidentes. (AU)

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