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De volta à pergunta: O que é uma mulher? Subjetividade e igualdade de gênero em Judith Butler, Seyla Benhabib e Simone de Beauvoir

Processo: 14/09589-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 26 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 26 de janeiro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
Pesquisador responsável:Ingrid Cyfer
Beneficiário:Ingrid Cyfer
Pesquisador Anfitrião: Amy R. Allen
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Dartmouth College, Estados Unidos  
Assunto(s):Feminismo   Identidade de gênero   Igualdade de gênero   Teoria crítica   Ideologia política   Subjetividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feminismo | Identidade | subjetividade | Teoria Crítica | Teoria Política | Teoria e Filosofia feminista

Resumo

A pesquisa proposta neste projeto pretende investigar o conceito de sujeito tal como formulado por Judith Butler, Seyla Benhabib e Simone de Beauvoir, tendo em vista suas respectivas implicações na concepção de ação política e igualdade de gênero. Judith Butler, em sua reflexão sobre o sujeito do feminismo, denuncia as exclusões decorrentes e legitimadas pela "mulher universal". Seyla Benhabib, por sua vez, formula outra concepção de sujeito, a partir do debate com Butler, buscando respostas capazes de preservar o que considera totalmente comprometido no argumento de Butler: a possibilidade de justificar uma concepção normativa de igualdade de gênero. No entanto, Seyla Benhabib não parece ter sido totalmente bem sucedida nessa formulação porque o núcleo do self em seu modelo é neutro quanto ao gênero. É em razão desse "déficit de contextualização" em Benhabib que Simone de Beauvoir é introduzida no debate entre Butler e Benhabib. A hipótese da pesquisa é a de que a concepção de subjetividade que Beauvoir enuncia em O Segundo Sexo pode complementar a noção de sujeito de Benhabib com uma concepção mais contextualizada e corporificada do self que seria compatível tanto com a demanda de contextualizar o sujeito, quanto com o compromisso teórico e político do discurso feminista com a igualdade de gênero. (AU)

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