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Comparação do efeito citotóxico de diversas estatinas e possível efeito protetor da coenzima q10 em células secretoras de insulina

Processo: 14/21351-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Helena Coutinho Franco de Oliveira
Beneficiário:Isabele de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Colesterol   Secreção de insulina   Inibidores de hidroximetilglutaril-CoA redutases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colesterol | estatinas | Secreção de Insulina | metabolismo de colesterol

Resumo

As estatinas são os principais agentes farmacológicos para o tratamento da hipercolesterolemia, sendo principalmente eficazes na redução das LDL. Apresentam efeitos pleiotrópicos bem identificados, dentre eles a melhora na função endotelial, estabilização da placa aterosclerótica e ações anti-inflamatórias e antioxidantes. Porém, efeitos adversos também tem sido identificados. Recentemente, estudos de meta-análises, publicações e revisões científicas demonstram um grande risco do aumento e/ou surgimento de diabetes do tipo 2 em pacientes tratados com estatinas. O DM 2 é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos bem como de alterações no processo de secreção do hormônio pelas células beta. Alguns mecanismos já foram propostos para explicar o efeito adverso das estatinas. Por exemplo, ao inibir a HMG-CoA redutase, as estatinas também bloqueiam outros produtos da via da síntese de colesterol, como o Dolicol, a farnesyl pyrophosphate (FPP), o geranylgeranyl pyrophosphate (GGPP) e a Coenzima Q10 (CoQ10, ou ubiquinona). Recentemente, observamos que ao tratar os camundongos knockout para o receptor de LDL, modelo de hipercolesterolemia, com pravastatina, os animais apresentaram redução na secreção de insulina pelas ilhotas pancreáticas isoladas (dados não publicados). A partir destes resultados e evidências da literatura, levantamos a hipótese de que ao bloquear a HMG-CoA redutase, as estatinas também reduzem a síntese da CoQ10 podendo levar ao prejuízo da função das células ². Assim, investigaremos no presente projeto os efeitos citotóxicos de diversas estatinas e os potenciais efeitos protetores da suplementação de CoQ10 em linhagens celulares INS1 secretoras de insulina.

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