Desenvolvimento de metodologia e avaliação de características da capa externa de ovinos de raças lanadas e semi-lanadas

• Processo: 14/23208-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
• Pesquisador responsável: Maurício Mello de Alencar
• Beneficiário: Luiza Vage Coelho Sartori
• Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 11/51564-6 - Estratégias de cruzamento e de manejo para otimizar o desempenho materno e reprodutivo de ovelhas de corte, para a produção de carne e de couro ovinos de qualidade, na região sudeste, AP.TEM
• Assunto(s): Bioclimatologia Estresse térmico Adaptação animal Bem-estar do animal Ovinos Ovinocultura
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adaptação ao calor | bem-estar | estresse térmico | Seleção | Bioclimatologia

Resumo

O Brasil destaca-se entre os dez maiores rebanhos mundiais de ovinos, tendo apresentado nos últimos anos aumento expressivo do rebanho nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste, objetivando especificamente a produção de carne, e declínio na região Sul, considerada referência na criação para lã e carne. Essa mudança no perfil da ovinocultura brasileira criou a necessidade do desenvolvimento de grupos genéticos que aliem características de alto desempenho, com melhores índices produtivos, mas que também sejam mais adaptadas às condições tropicais. Assim, o objetivo neste trabalho é desenvolver uma metodologia e avaliar características da capa externa de ovinos de diferentes grupos genéticos identificando grupos de maior tolerância ao calor. Serão analisadas amostras do pelo de 10 fêmeas das raças Santa Inês, Ile de France, Texel e Dorper e seus cruzados ½ Dorper + ½ Santa Inês, ½ Texel + ½ Santa Inês e ½ Ilê de France + ½ Santa Inês para as seguintes características: determinação do número, tipo (lã ou pelo), comprimento, densidade e ângulo de inclinação das fibras. Será também avaliada no dia da coleta a espessura e a cor da capa externa de cada animal. As amostras do inverno foram coletadas em julho de 2014 e estão armazenadas para análise e as do verão serão coletadas em dezembro de 2014. Para análise dessas amostras será adaptada metodologia descrita por Silva (2000) para pelos e que será também utilizada para as amostras que serão coletadas nos anos subsequentes do projeto.