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Estudo da interação molecular entre o circovírus suíno tipo 2 (PCV2) e receptores celulares por meio do emprego da técnica de ressonância plasmônica de superfíce

Processo: 14/23478-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Angelo José Magro
Beneficiário:Juliana Marques Sousa
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/14530-1 - Análise estrutural de proteínas do capsídeo e de VLPs de Circovírus suínos 2B mutantes implicados em diferentes efeitos patogênicos in vitro e in vivo, AP.JP
Assunto(s):Virologia veterinária   Circovirus   Glicosaminoglicanos   Receptores celulares   Ressonância de plasmônio de superfície
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circovirus | glicosaminoglicanos | interação molecular | receptores celulares | ressonância plasmônica de superfície | Virologia Veterinária

Resumo

A suinocultura alcançou nos últimos anos um grande desenvolvimento de técnicas eficientes associadas ao melhoramento genético, nutrição, manejo e sanidade. Entretanto, devido aos métodos intensivos de criação, estes animais se tornaram mais susceptíveis a um grande número de doenças infecciosas. Entre os mais importantes patógenos que afetam a indústria suinícola mundial está o circovírus porcino 2 (Porcine Circovirus type 2 - PCV2), um pequeno vírus icosaédrico não-envelopado cujo material genético é constituído por uma molécula de DNA circular de fita simples (ssDNA) ambisenso composta por 1767-1768 nucleotídeos. Este vírus altamente resistente a variações ambientais e agentes desinfetantes é endêmico no mundo todo e está associado a várias manifestações clínicas distintas, que acarretam pesadas perdas econômicas aos produtores. De acordo com estudos envolvendo vírus geneticamente manipulados e experimentos para a determinação de interações do tipo proteína/proteína, um dos fatores possivelmente implicados na patogenicidade do PCV2 é a proteína cap, a unidade fundamental constituinte do capsídeo deste vírus. Estudos recentes conduzidos pela equipe do Prof. Dr. João Pessoa Araújo Jr., do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biociências da UNESP/campus de Botucatu, indicaram que populações mutantes do circovírus com proteínas cap distintas estão associadas a uma maior mortalidade de camundongos e a distintos efeitos citopáticos quando comparados a uma variedade originária de amostras de campo. Este projeto de pesquisa de Iniciação Científica terá como objetivo principal a realização de experimentos de ressonância de superfície plasmônica (SPR - Surface Plasmonic Ressonance) para verificar a possível interação entre glicosaminoglicanos identificados como receptores celulares do PCV2 (heparina, sulfato de heparan e sulfato de condroitina B) e culturas celulares que contêm uma mistura de um vírus selvagem obtido de amostras de campo e as variedades mutantes identificadas. A aquisição destes dados será fundamental para a realização de futuros experimentos de SPR envolvendo proteínas cap heterólogas das formas selvagem e mutantes do PCV2 citadas. A aquisição de tais dados, que se referem aos pouco conhecidos mecanismos de interação/reconhecimento envolvendo o PCV2 e seus hospedeiros, poderá ser de extrema valia para a compreensão de questões essenciais concernentes à biologia, epidemiologia e patogenia deste patógeno animal. Assim, os potenciais conhecimentos advindos deste trabalho poderão ser utilizados futuramente no desenvolvimento de vacinas e medicamentos mais eficazes para o controle da circovirose suína.

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