Busca por marcadores moleculares e moléculas ativas na infecção pelo SARS-CoV-2

• Processo: 22/02261-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Rejane Maria Tommasini Grotto
• Beneficiário: Rejane Maria Tommasini Grotto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Angelo José Magro ; Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza ; Fabiana Barcelos Furtado ; Guilherme Targino Valente ; Jayme Augusto de Souza-Neto ; Leonardo Nazário de Moraes ; Márjorie de Assis Golim ; Rafael Plana Simões
• Assunto(s): Virologia Infecções por Coronavirus SARS-CoV-2 COVID-19 Interações vírus-célula Receptor tipo 2 de angiotensina Marcador molecular Terpenos Técnicas in vitro
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: analises in vitro | marcadores moleculares | SARS-CoV-2 | terpenóides | Virologia

Resumo

Infecções virais são as doenças infecciosas mais frequentes e constituem grandes problemas biológicos, clínicos e socioeconômicos. A pandemia do SARS-Cov-2, teve seus primeiros casos relatados em 2019 e continua vigente até os dias atuais. Por se tratar de um vírus respiratório, o SARS-CoV-2 se manterá como um patógeno de preocupação, pelo fato de ocasionalmente levar a desfechos clínicos severos, principalmente em pessoas não vacinadas, imunocomprometidas ou em pessoas com idade muito avançada, portanto, estudos que englobem qualquer aspecto da infecção por SARS-CoV-2 são relevantes, pois ainda há muito para se avançar. A via convencional de entrada do vírus no organismo humano já é bem estabelecida. Sabe-se que a ECA2 é a proteína utilizada como receptora na célula do hospedeiro e a proteína viral S, a responsável por esta internalização. No entanto, a capacidade de interação do vírus, diretamente com células sem receptores ECA2 ainda é pouco conhecida. O objetivo deste estudo é de elucidar novas relações célula-vírus envolvidas na infecção por SARS-Cov-2. Além disso, verificar se polimorfismos específicos podem estar ligados a capacidade de infecção e por consequência a manifestações clínicas diferenciadas em pessoas infectadas e finalmente avaliar a ação de terpenoides selecionados contra o SARS-CoV-2 e nas complicações da COVID-19. Para a verificação das hipóteses levantadas, várias metodologias serão empregadas, dentre elas a execução de experimentos que envolvam PCR em tempo real, genotipagem, ensaios de neutralização e viabilidade viral, simulações in silico e análises de bioinformática, experimentos de ressonância plasmônica de superfície e de citometria de fluxo. Com este trabalho, esperamos demonstrar associações entre polimorfismos genéticos e a infecção viral, com vistas a identificação de biomarcadores associados à infecção e ao quadro de agravamento dos pacientes. Os resultados podem ainda sugerir possíveis alvos terapêuticos e alvos para o desenvolvimento de testes diagnósticos, além de contribuir para um melhor entendimento da fisiopatologia desse vírus. (AU)