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O Selvagem e Nos sertões do Araguaia: entre identidade e alteridade (General Couto de Magalhães e Hermano Ribeiro da Silva)

Processo: 14/23356-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Márcia Regina Capelari Naxara
Beneficiário:Fernando Eduardo Strabelli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Civilização   Identidade   Alteridade   Análise de conteúdo   Século XIX   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alteridade | Barbárie | Civilização | Hermano Ribeiro da Silva | José Vieira Couto de Magalhães | Alteridade no Brasil dos séculos XIX e XX

Resumo

O desejo de conhecimento do Brasil - sua natureza e população - ganhou força a partir da emancipação política em 1822, tendo por foco a definição de seu território, suas gentes e a escrita de sua história. Um número significativo de viajantes, brasileiros e estrangeiros, procuraram devassar suas terras interiores, construindo relatos que visavam a sua apreensão em termos sensíveis e racionais. Nesta pesquisa, me detenho nos escritos de dois intelectuais que, entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, se voltaram para os indígenas do Araguaia e deixaram suas impressões sobre os mesmos. Um deles foi o general José Vieira Couto de Magalhães que escreveu O selvagem (1876), e o outro, o jornalista Hermano Ribeiro da Silva com Nos sertões do Araguaia (1935). Levando em consideração que esses autores lidaram de formas diferentes com as teorias raciais que estiveram em debate no Brasil entre 1870 e 1930, pretendo analisar, comparativamente, a forma como eles construíram imagens semelhantes dos indígenas. Em outras palavras, procurarei examinar como utilizaram estereótipos comuns, como "bárbaros" e "selvagens", a despeito de suas visões divergentes sobre as teorias raciais. Proponho, ainda, verificar em que medida seus textos se relacionam com a construção de uma identidade para o Brasil, uma vez que ambos apresentam, em seus escritos, projetos para o país. Em suma, considerando a similitude entre os estereótipos utilizados pelos autores em seus escritos, procurarei verificar se há, entre eles, uma identidade comum, de que decorra uma maneira semelhante de idealizar o país, bem como, de visualizar os indígenas e seu lugar na sociedade brasileira.

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