Um estudo sobre a analiticidade na filosofia de Quine: posições tardias

• Processo: 15/05395-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 10 de julho de 2015
• Data de Término da vigência: 09 de janeiro de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Marco Antonio Caron Ruffino
• Beneficiário: Leonardo Gomes de Soutello Videira
• Supervisor: Gary Neville Kemp
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Glasgow, Escócia
• Vinculado à bolsa: 14/06919-9 - Um estudo sobre a analiticidade na filosofia de Quine, BP.MS
• Assunto(s): Filosofia da linguagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Analiticidade | holismo | Quine | Filosofia da Linguagem

Resumo

Esta pesquisa faz parte de uma investigação maior sobre as diferentes posições desenvolvidas por Quine acerca da claridade e da utilidade da noção de analiticidade em uma teoria do conhecimento. Primeiramente, ele dispensa a noção tachando-a de "um artigo metafísico de fé", afirmando que ela era ininteligível e, portanto, deveria ser abandonada. Este foi um passo muito importante para o desenvolvimento de sua teoria holista. além disso, anos depois, em seu Word and Object (1960), ele desenvolveu uma teoria bem mais completa acerca da significação e da tradução, livrando-se noções básicas para a compreensão da analiticidade, a saber, significado e sinonímia. Contudo, ele admite que exista uma característica na linguagem, que é muito próxima da analiticidade que poderia atuar em seu lugar em alguns aspectos, ele a chamou de stimulus analiticity (analiticidade por estímulo). Em seus trabalhos tardios, Roots of Reference (1973) e Pursuit of Truth (1992), Quine muda de ideia novamente e aceita abertamente a noção de sinonímia, permitindo-nos explicar então a noção de analiticidade. Meu objetivo nesta pesquisa é encontrar as razões que levaram ele a aceitar as duas noções e entender as consequências disso para sua teoria do conhecimento, mais precisamente para o seu holismo. (AU)