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Por um olhar poético-visual da psicanálise: estudo a partir de 'Anotando a China' de Fábio Hermann

Processo: 14/50534-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Joao Augusto Frayze-Pereira
Beneficiário:Fernanda Sofio Woolcott
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/22694-2 - Psicanálise, estética e pensamento social: o lugar da interpretação, BE.EP.PD   15/19769-8 - Por um olhar poético-visual da psicanálise: estudo a partir de Anotando a China de Fabio Herrmann, BE.EP.PD
Assunto(s):Fotografia   Psicanálise   Artes visuais   Filosofia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artes Visuais | Filosofia | Fotografia | Psicanalise | Representacao

Resumo

Trata-se de análise da obra inédita Anotando a China (Viagem Psicanalítica ao Oriente) do psicanalista Fábio Herrmann que propõe delinear a poética visual deste psicanalista escritor-fotógrafo. Na trajetória, o conceito de representação será tomado como interpretante, mas pensado como meta representação. A obra lança, de chofre, um interrogativo fundamental: será um livro a ser lido e fruído, como quis o autor? Ou, também, será material para uma exposição no campo das Artes Visuais, que pode ser interpelada pelo curador? Poderá Anotando a China ser caracterizável como uma produção contemporânea, convidando ambas as possibilidades? Mais que isso, ela inaugurará uma psicanálise de fato no âmago das Artes Visuais? A obra é composta por palavras poéticas e imagens (fotografias mais ou menos modificadas graficamente e grafismos), mas não está constituída por umas ou outras; ela é o diálogo que acontece entre ambas. Esse diálogo acontece seja tomando-se pequenas mostras de imagens e palavras, seja no todo desta produção; ou na multiplicidade de ordens possíveis para a exposição da obra, ou ainda na ordem escolhida pelo psicanalista, conforme o arquivo em que se encontram. Apesar da obra não ter sido pensada por escrito por seu criador, há uma dimensão endopoiética (Green, 1997) no meu estudo: considero que ela apresenta uma virada no conceito psicanalítico de representação (Herrmann, 1992). Entretanto, penso que se cria como meta representação, não teorizada pelo autor, seja intencionalmente por estar se progressivamente virtualizando a sua própria obra, seja por motivo de sua morte. Já os autores que conferem ao meu estudo uma dimensão exopoiética (Green, 1997), Flusser (1983/2002), na discussão que faz da relação texto imagem e Frayze- Pereira (1984, 1995, 2005 e 2010), na sua perspectiva de considerar implicada, contextual e diacronicamente a poética de cada artista. Outros autores capitais poderão, eventualmente, emergir ao longo da pesquisa. (AU)

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