O papel do Brasil em democratizar a governança global

• Processo: 14/18584-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
• Pesquisador responsável: João Paulo Cândia Veiga
• Beneficiário: Markus Fraundorfer
• Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Governança global Cooperação internacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cooperação Internacional | Democracia Global | Governança Global | Política Externa Brasileira | Potências Emergentes | Democracia Global

Resumo

Os esforços exercidos pelas democracias emergentes no exterior tem sido alvo de interesse crescente no meio acadêmico. No entanto, o debate internacional ainda não tem dado atenção ao papel de tais potências quanto à democratização dos mecanismos de governança global. Neste sentido, os pesquisadores concentraram-se no papel dos atores da sociedade civil como uma força motriz para uma governança global mais democrática ou equipararam os esforços democráticos das potências emergentes no sistema internacional com o intervencionismo. Este projeto tem como objetivo argumentar que concentrando-se especificamente no Brasil, será lançada uma nova luz sobre o papel de uma potência emergente democrática na governança global. A análise irá se concentrar em atividades do Brasil para promover mecanismos de governança global mais inclusivos e democraticamente informadas em diversas áreas de governança global, como governança da Internet, a segurança alimentar e a transparência fiscal. Partindo das características mais básicas do conceito teórico de democracia global que enfatiza a importância essencial da participação da sociedade civil nos mecanismos de governança global e a promoção dos direitos humanos, este projeto é uma tentativa de descobrir se o "desempenho democrático" do Brasil nos mecanismos da governança global poderia nos dizer mais sobre como conceber a democracia global, tanto em termos teóricos e empíricos. Adicionalmente, este projeto tentará desenvolver o conceito de democracia global dominado por um discurso "ocidental" através da inclusão de uma perspectiva não "ocidental" e espera oferecer novas respostas para a pergunta se potências emergentes como o Brasil podem oferecer uma alternativa às estratégias de democratização dos poderes estabelecidos. (AU)

Publicações científicas

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(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

FRAUNDORFER, MARKUS. The Role of Cities in Shaping Transnational Law in Climate Governance. GLOBAL POLICY, v. 8, n. 1, p. 23-31, FEB 2017. (14/18584-1)

FRAUNDORFER, MARKUS. The Open Government Partnership: Mere Smokescreen or New Paradigm?. GLOBALIZATIONS, v. 14, n. 4, p. 611-626, 2017. (14/18584-1)

FRAUNDORFER, MARKUS. The Rediscovery of Indigenous Thought in the Modern Legal System: The Case of the Great Apes. GLOBAL POLICY, v. 9, n. 1, p. 17-25, FEB 2018. (14/18584-1)

FRAUNDORFER, MARKUS. How to Confront the Threat of Ebola? Arguing for Reinforced Efforts to Promote Transnational Solidarity. GLOBAL POLICY, v. 7, n. 3, p. 340-350, SEP 2016. (14/18584-1)