Estudos para identificação de biopolímeros, de baixo custo, compatíveis com micro-organismos para uso em formulações encapsuladas de entomopatógenos e compatibilidade de adjuvantes para uso em formulações

• Processo: 15/10096-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues
• Beneficiário: Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues
• Empresa: Elo Verde Produtos Biológicos Ltda. - ME
• Vinculado ao auxílio: 14/50579-8 - Estudos para identificação de biopolímeros, de baixo custo, compatíveis com micro-organismos para uso em formulações encapsuladas de entomopatógenos e compatibilidade de adjuvantes para uso em formulações, AP.PIPE
• Assunto(s): Biopolímeros Fungos entomopatogênicos Microencapsulação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biopolímeros | compatibilidade | encapsulamento | Formulações | fungos entomopatogênicos | Controle Microbiano

Resumo

O Brasil é hoje o maior mercado agrícola do mundo, com o maior ritmo de expansão. Segundo a Anvisa (2012) estudos realizados entre o 2º semestre de 2010 e 1º de 2011, revelaram que o Brasil produziu 96.000 toneladas de agroquímicos. Uma alternativa viável ao uso indiscriminado destes produtos é o uso do controle biológico. Entretanto, o uso de agentes microbianos de controle encontra um entrave que é a utilização de produtos técnicos frente ao uso de produtos formulados que são escassos no mercado. Dentre as possíveis formulações que podem ser exploradas encontram-se as formulações encapsuladas. Esta técnica de microencapsulamento, vem sendo aplicada com sucesso na proteção de substâncias sensíveis à temperatura, fotodegradação, oxidação, umidade e reações indesejáveis, permitindo que os produtos microencapsulados tenham melhor potencial de uso podendo ser uma boa alternativa para a proteção dos entomopatógenos. Assim, os objetivos do trabalho são: 1) selecionar adjuvantes compatíveis aos entomopatógenos; 2) selecionar polímeros naturais de baixo custo para utilização nas técnicas de encapsulamento; 3) identificar dentre as técnicas de encapsulamento como spray dryer, polimerização, spray chilling, entre outras qual é a mais vantajosa economicamente e menos deletéria aos agentes de controle. Assim, espera-se selecionar adjuvantes, biopolímeros e técnicas de encapsulamento que possam futuramente participar na composição e produção de novas formulações de entomopatógenos, a serem usadas no controle biológico de pragas e doenças de plantas no Brasil. Os resultados obtidos na fase I, serão utilizados na fase 2 para desenvolvimento, produção e comercialização de novas formulações bioinseticidas encapsuladas. O potencial de retorno do projeto é grande, visto que é crescente a importância e demanda do uso de produtos menos tóxicos ao ambiente. Além disso, uma formulação microbiana no Brasil, que seja mais persistente em campo e que possua maior estabilidade de armazenamento, continua sendo o grande entrave ao sucesso do uso desses agentes de controle. (AU)