Busca avançada
Ano de início
Entree

Punição, encarceramento e medicalização: técnicas de gestão de corpos indesejáveis e perigosos

Processo: 15/02165-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Vera da Silva Telles
Beneficiário:Fábio Mallart Moreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/20695-1 - A porosidade das muralhas: ressonâncias e transversalidades entre a cidade e a prisão, BE.EP.DR
Assunto(s):Medicalização   Crime   Periferia   Governamentalidade   Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação CASA)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crime | Encarceramento | Governamentalidade | Instituições de controle social | medicalização | Periferias Urbanas | Política e Violência

Resumo

A proposta de trabalho que ora apresento, tendo como base pesquisa etnográfica realizada em distintos territórios urbanos, consiste em uma tentativa de compreender as crescentes práticas de encarceramento em massa e medicalização que, como duas linhas de força entrelaçadas, conectam periferias urbanas, prisões e unidades de internação da Fundação CASA. Tratam-se de territórios urbanos que se configuram como objetos de ações governamentais que operam a partir de lógicas complementares. Por um lado, tem-se a existência de um vetor punitivo-carcerário que, entre outros efeitos, gerou o encarceramento de milhares de pessoas nas duas últimas décadas. Por outro, nota-se a existência de um vetor medicalizante, que opera na gestão dos corpos daqueles que sobrevivem em áreas periféricas, mas também na contenção dos que foram confinados em instituições de controle social. Nesse sentido, o encarceramento e a medicalização via substâncias psicotrópicas configuram-se como técnicas de gestão inter-relacionadas. Trata-se de apreender esses vetores - compreendidos como um conjunto heterogêneo de práticas, discursos, leis, instituições e políticas governamentais - como se constituíssem um dispositivo de controle, que opera na gestão de corpos indesejáveis e perigosos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MOREIRA, Fábio Mallart. Findas linhas: circulações e confinamentos pelos subterrâneos de São Paulo. 2019. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.