Redes sindicais internacionais: um estudo sobre o comitê mundial de trabalhadores da Volkswagen e Mercedes-Benz

• Processo: 15/08762-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia
• Pesquisador responsável: Jose Dari Krein
• Beneficiário: Ariella Silva Araujo
• Supervisor: Martin Krzywdzinski
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Berlin Social Science Center (WZB), Alemanha
• Vinculado à bolsa: 14/24615-7 - Redes sindicais internacionais: um estudo sobre o Comitê Mundial de Trabalhadores da Volkswagen e Mercedes-Benz, BP.DR
• Assunto(s): Sociologia do trabalho Sindicatos Representação sindical Globalização
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Comitê Mundial de Trabalhadores | Corporações transnacionais | Globalização | Mercedes-Benz | redes sindicais | Volkswagen | Sociologia do Trabalho

Resumo

O projeto de pesquisa, vinculado ao Projeto Temático FAPESP Contradições do trabalho no Brasil atual. Formalização, precariedade, terceirização e regulação, n. 2012/20408-1, possui como objetivo problematizar a constituição de Redes Sindicais no Brasil e como estas redes têm se articulado em âmbito internacional. Mais especificamente, iremos nos concentrar nas redes que se formaram no interior do setor automobilístico, tomando como objeto empírico o Comitê Mundial de Trabalhadores constituídos pelas/os trabalhadoras/es da Volkswagen e Mercedes-Benz. Entendemos que as redes vêm se desenvolvendo como uma possibilidade de ação em nível internacional, que pode indicar uma mudança de comportamento no movimento sindical, uma vez que o projeto de constituição das redes tem como foco fazer frente à ação das empresas transnacionais. Cada vez mais, o sindicalismo tem inserido em suas pautas de discussão o crescente desafio de criar mecanismos adequados e efetivos de coordenação, organização e articulação da ação sindical em escala internacional, principalmente porque este é o âmbito de ação do capitalismo e das empresas transnacionais e suas internacionalizadas redes de produção e subcontratação. Em vista disso, elegemos a seguinte questão-síntese de modo a nortear a pesquisa: as redes sindicais estariam constituindo um novo tipo de sindicalismo, fundamentado em uma nova estratégia de ação organizada em rede, que tem como pressuposto superar o sindicalismo tradicional e com isso fortalecer as organizações locais? (AU)