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Mecanismos de especialização em interações planta-frugívoros: o caso dos gaturamos e epífitas na mata atlântica

Processo: 15/22253-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Marco Aurelio Pizo Ferreira
Beneficiário:Caroline de Toledo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/26089-8 - Mecanismos de especialização em interações planta-frugívoros: o caso dos gaturamos e epífitas na Mata Atlântica, AP.R
Assunto(s):Dispersão de sementes   Animais frugívoros   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dispersão de Sementes | Fisiologia digestiva | Frugivoria | Mata Atlântica | Ecologia das interações biológicas

Resumo

O estudo da especialização (ou seja, a limitação do número de espécies com as quais uma determinada espécie interage) em interações planta-animal é uma questão central para a compreensão da evolução e manutenção das interações bióticas. Poucos casos de especialização entre os animais frugívoros e os frutos que consomem são conhecidos, mas os mecanismos que promovem tal especialização são totalmente desconhecidos. Recentemente, estudamos a especialização envolvendo aves do gênero Euphonia (popularmente conhecidos como gaturamos) e cactos epífitos do gênero Rhipsalis na Mata Atlântica. Suspeitamos que este caso de especialização esteja relacionado com a fisiologia digestiva dos gaturamos, altamente especializada para o consumo de frutos, e as características químicas dos frutos de Rhipsalis, caracterizados por grande quantidade de água e baixos teores de lipídeos, açucares e proteínas. Evidências dispersas na literatura sugerem que relações especializadas semelhantes podem envolver os gaturamos e outras epífitas, particularmente nas famílias Araceae e Bromeliaceae. O objetivo geral desta proposta é avaliar a extensão e os mecanismos subjacentes associados à interacção entre euphonias e epífitas na Mata Atlântica. Vamos combinar observações de campo e experimentos de laboratório com aves em cativeiro para responder às seguintes perguntas: (1) qual é a contribuição dos gaturamos (em relação a outras aves) para o consumo (e provável dispersão de sementes) de frutos de plantas epífitas?, (2) que é a contribuição de epífitas (em relação a outras plantas) para a dieta dos gaturamos?, (3) Os gaturamos e outras aves frugívoras compensam a ingestão de alimentos quando alimentados com frutos de Rhipsalis para satisfazer as suas necessidades energéticas diárias?, (4) Os gaturamos têm menores requisitos de nitrogênio do que outras aves frugívoras?, e (5) Os gaturamos conseguem suficiente quantidade de nitrogênio a partir de frutos de Rhipsalis para manter um balanço positivo de nitrogênio? Ao responder a estas questões, pretendemos lançar luz sobre um tema bastante especulativo e mal conhecido das interações planta-animal: os mecanismos por trás da relação especializada entre frugívoros e plantas.

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