Os níveis de estresse representam o esforço desempenhado para acessar o alimento? Um estudo comparativo entre muares e equinos

• Processo: 15/19626-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia - Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia
• Pesquisador responsável: José Nicolau Prospero Puoli Filho
• Beneficiário: Marcela Fernanda Delagracia
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Estresse em animal Motivação Hidrocortisona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bem-estar | Cortisol | estresse | Motivação | Etologia de equinos

Resumo

Testes de motivação têm sido utilizados para determinar a importância de recursos/condições ambientais para os animais visando melhorar suas condições de bem-estar. Em tais testes, a motivação frequentemente é inferida por comportamentos indicativos de esforço físico que o animal desempenha para acessar recursos bloqueados, sendo que o alimento é geralmente utilizado como recurso referencial para avaliar o esforço pelos demais, por ser considerado de maior relevância para os animais. Respostas de estresse podem estar associadas a intensidade de esforço para acessar um recurso relevante, uma vez que seu bloqueio deve gerar uma situação estressora. Entretanto, tal abordagem tem sido praticamente negligenciada na literatura. Considerando que equinos e muares são animais com grande importância econômica nacional, aqui buscamos avaliar se respostas de estresse indicam o esforço despendido por equinos e muares para acessar o alimento concentrado. Assim, testaremos se os níveis de estresse de equinos e muares (n=8 de cada espécie) aumentam proporcionalmente com o aumento do esforço físico necessário (motivação) para acessar o alimento. Para tanto, o acesso ao alimento estará bloqueado por uma porteira, cujo peso será gradualmente aumentado ao longo de 3 dias de teste, representando assim o aumento gradual do esforço necessário para ultrapassá-la e acessar o alimento. Em cada dia de teste, mediremos os níveis de cortisol plasmático (indicador de estresse) de cada indivíduo antes e após a realização do esforço para acessar o alimento. A ordem diária em que os indivíduos serão testados será aleatorizada por sorteio. Para determinar precisamente os pesos que serão acrescidos à porteira, realizaremos testes pilotos dos animais nas condições do estudo. (AU)