Análises histológicas do envolvimento da metaloproteinase de matriz-9 (MMP-9) em ossos de animais osteoporóticos que desenvolvem aterosclerose

• Processo: 15/18836-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Aline de Azevedo
• Beneficiário: Lucas Oliveira Monteiro
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Osso e ossos Osteoporose Aterosclerose Metaloproteinase 9 da matriz Modelos animais de doenças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: aterosclerose | camundongos nocautes | Histologia | Mmp-9 | Osso | osteoporose | Morfologia

Resumo

A osteoporose é uma doença que atinge milhares de pessoas no mundo todo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, no entanto, ambas as patologias representam um sério problema de saúde pública. Estudos recentes na literatura indicaram que existe uma correlação entre a osteoporose e as doenças cardiovasculares, principalmente a aterosclerose, porém os fatores que interligam essas duas patologias são ainda desconhecidos. Achados na literatura, mostraram que uma metaloproteinase da matriz extracelular, a MMP-9, foi descrita como super-expressa em estudos in vivo e in vitro nas doenças cardiovasculares e também na osteoporose. Com base nesses achados da literatura, a hipótese é que a MMP-9 seja uma molécula primordial para o desenvolvimento e progressão de ambas as patogêneses e por este motivo iremos investigar o papel dessa metaloproteinase utilizando modelos de animais ateroscleróticos, os camundongos nocautes para Apolipoproteína E (ApoE-/-) que desenvolvem osteoporose, pois possuem deficiência no gene da osteprotegerina (OPG), importante no remodelamento ósseo. Nesse projeto iremos avaliar a microarquitetura e qualidade óssea através de análises histológicas e de imunohistoquímica. A descoberta de uma molécula responsável por interligar essas duas patologias e a sua caracterização morfológica poderá ser alvo para futuras terapias.