A prática de automutilação em jovens: uma dor a ser analisada

• Processo: 15/13949-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: Priscilla Hortense
• Beneficiário: Viviane da Silva Barbosa
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Dor Automutilação Psicanálise
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: automutilação | Dor | Psicanálise | Psicanálise

Resumo

A automutilação tem sido investigada em outros países, que buscam não só as prevalências, mas também uma investigação mais ampla do assunto. No Brasil não existem estudos que avaliaram a incidência e prevalência de casos de automutilação. Isso pode ser devido ao fato de se tratar de um assunto polêmico ainda pouco discutido entre os profissionais da área da saúde e humanas. Apesar disso, nas redes sociais e em relatos de profissionais, principalmente da área de psicologia, percebemos indícios de que esse comportamento também é realizado pelos jovens brasileiros, e por isso, a necessidade de refletirmos sobre o assunto e de pesquisas para investigar a prevalência e seus significados. Esse estudo objetiva compreender, à luz da psicanálise, o fenômeno da automutilação a partir dos significados a ele atribuídos pelos jovens que vivenciam ou vivenciaram tal experiência. Para isso será realizada uma pesquisa qualitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas com jovens de idade entre 18 e 29 anos, que praticam ou já tenham praticado automutilação. Todas as entrevistas serão transcritas, organizadas por meio da análise de conteúdo e interpretadas utilizando o referencial teórico da psicanálise. Com essa pesquisa busca-se contribuir com os estudos de automutilação e compreender os significados da automutilação. Visando assim contribuir posteriormente com as reflexões sobre tratamento e prevenção dessa prática.