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Desafios do cuidado: gênero e a velhice dependente

Processo: 16/04642-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Guita Grin Debert
Beneficiário:Marcelo Daniliauskas
Instituição Sede: Núcleo de Estudos de Gênero (PAGU). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/23455-9 - Desafios do Cuidado: gênero e a velhice dependente, AP.R
Assunto(s):Envelhecimento   Velhice   Cuidadores de idosos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cuidado | Ética do cuidado | Gênero | idoso dependente | profissão de cuidador | Velhice | Envelhecimento

Resumo

Desdobramento de pesquisas centradas no tema da velhice e do envelhecimento, o objetivo deste projeto é oferecer elementos para a reflexão sobre as novas configurações que a questão do cuidado do idoso tem assumido no mundo contemporâneo, particularmente no Brasil. Com essa finalidade e tendo como base uma metodologia qualitativa serão explorados diversos tipos de materiais textuais e etnográficos relacionados com três ordens de questões:- a profissão de cuidador, compreendendo de início os debates em torno de políticas públicas e projetos de lei voltados para a regularização da profissão de cuidador.- a ética do cuidado, analisando inicialmente o material produzido pela mídia impressa e eletrônica sobre o cuidador, as vicissitudes do bom cuidado, a mercantilização e o voluntarismo no cuidado.- novas iniciativas para a garantia da qualidade de vida nas etapas mais avançadas do envelhecimento ou para o bem-estar do cuidador compreendendo cursos de profissionalização do cuidador, agências de emprego para cuidadores e redes sociais de solidariedade e apoio às vítimas ou vítimas em potencial das vicissitudes do cuidado. A hipótese que organiza a pesquisa que pretendemos empreender é a de que uma das barreiras mais difíceis de ser transposta, tanto na reflexão sobre o tema como na definição de políticas públicas, tem a ver com a suposição de que é desejo do idoso, em todas as épocas e em todos os contextos sociais, ser cuidado pela família. Esse pressuposto, típico dos países em que as políticas públicas de uma maneira geral são diminutas, tende a reduzir a ação pública à criação de estímulos para que a família - e, nesse caso, sobretudo a mulher -, arque com o que passa a ser tido como sua função natural. Interessa, portanto, entender como as famílias e as organizações governamentais ou não governamentais reagem a esses estímulos e comparar o caso brasileiro com outros contextos nacionais em que a crença nos deveres ou na disponibilidade da família para o cuidado está menos presente.

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