Autoria e materialidade em S., de J. J. Abrams e Doug Dorst

• Processo: 16/11549-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2017
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Luciana Salazar Salgado
• Beneficiário: Vitoria Ferreira Doretto
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Análise do discurso Autoria Estudos literários
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Autoria | Materialidade | Mídium | Análise do Discurso

Resumo

Com base no quadro teórico da Análise do Discurso de tradição francesa, especificamente nos desdobramentos propostos por Dominique Maingueneau (2006) para estudo do funcionamento discursivo de materiais literários, isto é, para estudo do literário como um regime de criação e produção, de partilha do sensível nos termos de Rancière (2009), analisamos as relações entre materialidade e constituição da autoria no livro S. de J.J. Abrams e Doug Dorst. Mobilizamos, para tanto, os conceitos de mídium e paratopia criadora com vistas a estudar os textos disponibilizados na obra - tanto seu romance quanto a história que se desenvolve "paralelamente" em suas margens. Levando em conta as três instâncias apontadas por Maingueneau como constitutivas da paratopia criadora (pessoa, inscritor e escritor) e a releitura da função autor feita por Roger Chartier (2012), pretendemos investigar a problematização da autoria nesse objeto em que os dois primeiros autores desaparecem para dar lugar à narrativa de O Navio de Teseu, de um romancista misterioso, V.M. Straka, e seu tradutor, F. X. Caldeira, ficções que assumem a condução da narrativa - ou das narrativas que se entrelaçam. (AU)