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Avaliação do perfil citotóxico de Linfócitos T CD4+ no modelo de diabetes autoimune desenvolvido espontaneamente em camundongos NOD (non obese diabetic)

Processo: 16/17115-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Maurílio Bonora Junior
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 1   Sistema nervoso central   Linfócitos T CD4-positivos   Citotoxicidade   Modelos animais de doenças   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citotoxicidade | Linfócitos T CD4 | Nod | Citotoxicidade

Resumo

O diabetes tipo 1 autoimune (DM1A) é uma das doenças crônicas mais comuns da infância e da adolescência. Há heterogeneidade em sua expressão clínica, dependendo da extensão da destruição das células ß pancreáticas por linfócitos T auto-reativos. Devido à inacessibilidade do estudo das ilhotas de Langerhans humanas in vivo, grande parte do conhecimento adquirido foi baseado no estudo dos modelos experimentais da doença, sobretudo o camundongo NOD (Non Obese Diabetic). Nesse modelo, o diabetes clínico desenvolve-se de forma similar à doença no homem, precedido por uma fase denominada pré-diabetes, caracterizada pela infiltração progressiva das ilhotas pancreáticas por células linfomononucleares (insulite). Sabe-se que as células T CD4+ são as primeiras a invadirem as ilhotas, havendo migração posterior de células T CD8+, o que sugere que moléculas citotóxicas, como granzimas e perforinas sejam importantes para o desenvolvimento da lesão das células ß. Entretanto, não se entende muito bem como as células T CD4+ conseguiriam causar os primeiros danos às células ² insulares, uma vez que suas funções são, tradicionalmente, descritas como auxiliares. Diversos trabalhos têm mostrado que as células T CD4+ podem adquirir fenótipo citotóxico sob determinadas circunstâncias infecciosas bacterianas e virais. Resultados do nosso grupo mostraram que os modelos experimentais de autoimunidade tecido-específicos da EAE (Encefalomielite Experimental Autoimune) e da EAN (Neurite Experimental Autoimune) são mediados por células T CD4+ que adquirem, de fato, capacidade citotóxica. Diante do exposto, o objetivo deste projeto é avaliar se os mecanismos citotóxicos de células T CD4+ são eventos de autoimunidades do sistema nervoso central ou se são importantes também em uma doença autoimune periférica, como o diabetes espontâneo do camundongo NOD.

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