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Análise dos parâmetros cardiorrespiratórios em pacientes com acidente vascular encefálico submetidos ao treinamento aeróbio

Processo: 16/11867-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Rodrigo Daminello Raimundo
Beneficiário:Samantha Helena Do Carmo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral   Exercício físico   Exercícios cardio-respiratórios   Treinamento aeróbio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente Vascular Cerebral | Exercício | Fisioterapia Cardiológica e Neurológica

Resumo

O AVE (Acidente Vascular Encefálico) pode ser definido por um dano no tecido encefálico decorrente de uma hemorragia local ou uma oferta insuficiente de oxigênio nesse tecido, é, portanto, classificado por AVE hemorrágico (AVEh) e AVE isquêmico (AVEi), respectivamente. Estima-se que mundialmente, a cada ano, 15 milhões de pessoas são acometidas por AVE de qualquer classificação. No Brasil, este tem sido um dos principais motivos de internações e a causa principal dos óbitos cardiovasculares, representando 30% deles, segundo o DATASUS (dados de domínio público do Sistema Único de Saúde). As consequências deste dano no tecido encefálico são graves, levando a déficits neurológicos e, por resultado, ao comprometimento sensitivo, motor e cognitivo, podendo variar de acordo com a área afetada e em grau de complexidade. Entre estes comprometimentos, ocorre também um impacto no sistema cardiovascular dos sobreviventes. Estudos comprovam a diminuição do fluxo sanguíneo na artéria femoral do membro afetado (hemiparético) em comparação ao membro contralateral sadio em situação de repouso e de exercício, o que sugere uma regulação cardiovascular anormal. Há também evidências de que indivíduos submetidos a um exercício de esforço submáximo obtém uma melhora da capacidade de resposta cardiovascular através do aumento do fluxo sanguíneo na artéria femoral bem como aumento do seu diâmetro. A avaliação da capacidade cardiorrespiratória alega que o VO2 máximo em indivíduos com AVE é diminuído em até 45%, entretanto, em resposta a submissão ao exercício físico, estes indivíduos apresentam melhora nesse parâmetro. Pesquisas recentes afirmam, inclusive, que a falta de exercício logo após o AVE pode contribuir para o rápido declínio da capacidade cardiorrespiratória, que os prejuízos cardiovasculares podem ser resultado da inatividade física e ainda que o foco em exercícios com impacto cardiovascular pode ser benéfico por aumentar a oferta de fluxo sanguíneo para o membro hemiparético. Sendo assim, considerando a grande incidência de mortalidade por AVE no Brasil, seus graves danos e limitações que pode acarretar a um indivíduo, deve-se considerar estudos que aprofundem o conhecimento acerca da reabilitação do acometido. Vide ainda a melhora que um trabalho cardiorrespiratório pode causar em seu sistema, é de extrema importância entender que o treinamento aeróbio do indivíduo pode significar uma diferença de grande impacto em sua saúde durante o processo de reabilitação. (AU)

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