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Avaliação cognitiva e molecular da manutenção da memória de longo prazo após descontinuação da atividade física espontânea

Processo: 16/20573-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Tânia Araújo Viel
Beneficiário:Marcella Favoretto Pierrobon
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Treinamento físico   Exercício físico   Bradicardia   Memória (psicologia)   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade física espontânea | destreinamento físico | envelhecimento saudável | memória | Plasticidade | Neuropsicogerontologia

Resumo

Apesar do treinamento físico promover benefícios cardiovasculares e cognitivos, ainda há dúvidas com relação à capacidade do organismo de preservar os benefícios do exercício para as funções cognitivas após a interrupção do treinamento ou atividade. Sabe-se que um pico aumentado de VO2 e a bradicardia de repouso estão relacionados com um melhor desempenho físico e melhor funcionamento cardiovascular. Em nosso grupo de pesquisa, verificamos que o exercício físico intenso (180 min/dia, 5 semanas, durante 4 semanas) promoveu melhora da memória e aumento da densidade de BDNF. Da mesma forma, foi verificado que com o destreinamento físico não houve manutenção dos benefícios para a memória, adquiridos ao longo de 4 semanas de treinamento físico de alta performance. Assim como acontece com os benefícios cardiovasculares, a memória adquirida retornou ao patamar do animal sedentário em apenas 2 semanas de descontinuamento do treinamento físico de alta intensidade. Em adição, não houve alteração da densidade do receptor nicotínico ±7 nos animais treinados ou destreinados. Esse projeto pretende avaliar os efeitos da atividade física espontânea e sua interrupção sobre a manutenção da memória de longa duração em camundongos fêmeas; e a densidade de receptores nicotínicos ±7 e da neurotrofina BDNF no hipocampo dos diferentes grupos, comparando, então com os dados anteriores. Os camundongos serão colocados em caixas individuais contendo uma roda de atividades acoplada a um odômetro que registrará a velocidade e distância percorrida pelo animal. Para avaliação da memória será utilizado o equipamento de esquiva inibitória. As avaliações de evocação da memória (Sessão Teste - ST) serão realizadas 24 horas após a seção de aquisição e após quatro semanas de atividade física (Reteste I). Em seguida, o grupo "Em atividade" será dividido em dois outros grupos, "Em atividade" e "Atividade descontinuada" e, novamente após duas semanas (Reteste II), os animais serão submetidos ao equipamento para avaliação da retenção da memória. Após as observações comportamentais, os tecidos cerebrais serão isolados e será avaliada a densidade do receptor ±7 em hipocampo, por western-blot e a densidade da neurotrofina BDNF pelo método de ELISA. Dessa forma, pretende-se verificar se os benefícios do exercício físico espontâneo são mais duradouros do que aqueles obtidos com o exercício físico de alta performance. (AU)

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