Análise da dentição posterior em primatas: influência de parâmetros cranianos na evolução da dentição em primatas

• Processo: 16/23978-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Sergio Roberto Peres Line
• Beneficiário: Camila da Silva Menezes
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Morfologia dentária Dentição Evolução animal Primatas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: dentição | Evolução | Primatas | Morfologia

Resumo

A evolução da dentição posterior em primatas parece ter tomado dois caminhos distintos. A partir da dentição primitiva formada por 3 pré-molares e 3 molares (P3M3) surgiram outros 2 padrões de dentição compostos por 2 pré-molares e 3 molares (P2M3) e 3 pré-molares e 2 molares (P2M3). Acredita-se que estes novos padrões de dentição se devem ter se originado devido a adaptações morfológicas e/ou funcionais no aparato mastigatório. No entanto, é conhecido este aparato está intimamente conectado ao neurocrânio. Apesar de possuírem funções e origens embriológicas distintas a íntima conexão entre face (esplancnocrânio) e neurocrânio pode fazer com que variações na forma ou estrutura de um destes componentes demandem adaptações na outra contraparte. Isto se faz necessário para otimizar a função dos dois sistemas, que funcionam como módulos parcialmente independentes. Assim sendo, é possível que variações no neurocrânio em primatas podem ter influenciado no padrão da dentição. Desta maneira o objetivo do presente projeto é de investigar possíveis associações entre medidas faciais e craniométricas e o padrão da dentição em mamífero. (AU)