15.0 simposio interdisciplinar de estudos greco romanos | sao paulo - sp
II Colóquio Justiça, Virtude e Democracia: da amizade ao reconhecimento - a fortun...
Processo: | 17/03295-2 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de junho de 2017 |
Data de Término da vigência: | 31 de outubro de 2018 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Acordo de Cooperação: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
Pesquisador responsável: | Marco Antônio de Ávila Zingano |
Beneficiário: | Luiz Felipe Bruder González |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 15/05317-8 - Teorias da causalidade e ação humana na filosofia grega antiga, AP.TEM |
Assunto(s): | Aristóteles Amizade |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | amizade | Aristóteles | Ética Nicomaquéia | homonímia | semelhança | significação focal | Filosofia grega antiga |
Resumo Pesquisas recentes (Shields - Order in Multiplicity - Homonymy in the Philosophy of Aristotle. Oxford: Clarendon, 1999 / Ward - Aristotle on Homonymy - Dialectic and Science. Cambridge: Cambridge University Press, 2008) propuseram a significação focal como a única modalidade de unificação conceitual homônima alternativa à classificação sinônima em gêneros e em espécies em Aristóteles. Porém, há motivos tanto para problematizar os modelos gerais propostos por estes autores para a homonímia focal quanto para tematizar outras formas de homonímia como candidatas potenciais a relações operando unificações conceituais. Propomos uma pesquisa a respeito da relação de semelhança (A¼¿¹ÌÄ·Â) que vincula os diferentes tipos de amizade na Ética Nicomaqueia. O artigo de Cooper ('Aristotle on the Forms of Friendship' in Review of Metaphysics, v. 30, n. 4, pp. 619-48, 1977) permite-nos falar em homonímia não-acidental das amizades. Por outro lado, são grandes as divergências acerca da natureza exata desse vínculo não-acidental. Mostramos que a estratégia de Aristóteles no caso da amizade pode ser melhor compreendida se dividida em dois momentos: um em que se apresenta o vínculo entre as amizades a partir da relação de semelhança; e outro, em que se exibe, mediante um argumento adicional, o tipo de hierarquia que mantêm entre si. Embora a relação de semelhança possa atuar na unificação de objetos que apresentem vínculos não-acidentais, ela por si só não estabelece nenhuma hierarquia entre eles. Se for preciso estabelecer uma hierarquia entre os diferentes tipos de amizade (e Aristóteles pensa que há uma hierarquia entre eles), isso deve ser obtido por um argumento suplementar. O exame da noção de semelhança como produtora de unidades conceituais bem formada é, neste sentido, revelador do papel que Aristóteles atribui a estas unidades não-genéricas, pois a semelhança é, dentre as possíveis unidades, a mais controversa (já que há relações de semelhança meramente acidentais) e a mais recalcitrante a hierarquias (que estão embutidas em certas unidades, como a da serialidade e a da significação focal). (AU) | |
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