Processos de financeirização do espaço urbano: o projeto Porta Nuova

• Processo: 17/04039-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Manoel Antonio Lopes Rodrigues Alves
• Beneficiário: Laura Adami Nogueira
• Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Financeirização Espaço urbano Reciclagem urbana Capital financeiro Infraestrutura urbana Operações urbanas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: financeirização | Financeirização Do Espaço Urbano | Projeto Porta Nuova | Arquitetura e Urbanismo

Resumo

O presente trabalho surge enquanto proposta de dar continuidade a pesquisas de iniciação científica desenvolvidas junto ao LEAUC e ao NAPUrb que abordam questões acerca da produção do espaço urbano contemporâneo. Nesse contexto, tomando como objeto empírico o projeto de requalificação urbana Porta Nuova, na cidade de Milão. A escolha da cidade de Milão aparece em função de um intercâmbio de graduação que será realizado pela aluna na Universidade Politécnico de Milão no período letivo de 2017 e 2018. Coloca-se, quase que como uma unanimidade, que projetos de requalificação urbana são responsáveis por conferir ou devolver qualidade ao ambiente físico e social dos espaços em transformações. Diante disso, a pesquisa se lança à problematização da relação causal entre os projetos de intervenção em áreas especiais da cidade e seus produtos a partir de uma perspectiva teórica que analisa processos de financeirização no espaço urbano. Trata-se de compreender e questionar os instrumentos pelos quais o projeto de gestão mercadológica da cidade se estabelece, assim como suas consequências sociais e para o espaço da cidade. Seja em São Paulo, com a atuação das operações urbanas consorciadas, seja em Milão com o Projeto Porta Nuova, questiona-se o quanto esses instrumentos contribuem para a lógica de reprodução do capital financeiro no espaço da cidade, promovendo transformações que nem sempre auxiliam na solução das demandas sociais, mas que oferecem condições de instalação e perpetuação dos interesses privados na cidade. (AU)