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Purificação da imunoglobulinas IgG e IgM a partir de plasma humano

Processo: 16/22474-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Elisabeth Cheng
Beneficiário:Camila Oliveira Carneiro
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anti-inflamatórios   Imunoglobulinas   Purificação de proteínas   Imunomodulação   Cromatografia líquida   Ensaio clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cromatografia liquida | Fracionamento de plasma | Purificação de imunoglobulinas | Purificação de proteínas do plasma | Fracionamento de plasma

Resumo

A necessidade de proteínas terapêuticas provenientes do plasma continua a crescer em nível global, mesmo com o desenvolvimento de vários produtos derivados de plasma recombinantes. Atualmente a IgG é o hemoderivado de maior interesse e responde por metade do mercado mundial. O interesse em IgM derivado de plasma tem crescido devido ao aumento de evidências que sugerem que esta proteína pode apresentar atividades anti-inflamatória e imunomodulatória e como potencial marcador tumoral. A fim de que se possa explorar todo o seu potencial, é importante que grandes quantidades de IgM esteja disponível, a baixo custo, para a realização de ensaios clínicos. Desenvolvemos no nosso laboratório um novo processo de purificação de hemoderivados, na qual a primeira etapa ocorre a separação de fatores de coagulação, sem que haja necessidade de separar o crioprecipitado. A segunda cromatografia emprega como amostra de partida a fração das proteínas não adsorvidas na primeira coluna. Após estudo sistemático de variação de pH e concentração salina foi possível separar 3 frações, uma contendo albumina, uma contendo IgG e a terceira contendo IgM. A principal contribuição deste estudo foi conseguir que a separação uma fração contendo IgM seja compatível com a purificação dos principais hemoderivados, isto é, os fatores de coagulação na primeira etapa e IgG e albumina na segunda etapa. Além disso, albumina e a IgG foram obtidas em seus concentrados com pureza maior que 90%. Neste projeto pretendemos dar continuidade ao estudo, uma vez que não é possível obter IgG com a pureza requerida com apenas uma etapa de purificação. Com a fração do IgG, pretendemos aumentar a pureza desta proteína para no mínimo 95%, que é a pureza requerida para o produto comercial de uso endovenoso. Para tanto estudaremos a possibilidade de usarmos novamente uma coluna de troca aniônica. Esta é uma estratégia nova, pois nos processos de purificação existentes emprega-se troca aniônica seguida de troca catiônica ou vice-versa. Para comparação dos resultados será realizada purificação em coluna de troca catiônica. A partir da fração enriquecida de IgM, pretendemos separar esta proteína de IgA, porque efeitos colaterais indesejáveis em preparações comerciais de IgG tem sido atribuído à presença de IgA. Será testada uma coluna de troca catiônica e uma de gel filtração. Não há ainda uma legislação definida da pureza necessária para que a IgM imunoglobulina possa ser empregada comercialmente, por isso vamos nos concentrar em separar uma proteína contaminante.

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