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Comparação das coberturas midiáticas empresariais e radicais em Bauru: durante os protestos de 2013 e 2016

Processo: 17/05489-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2017
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2018
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Jornalismo e Editoração
Pesquisador responsável:Juarez Tadeu de Paula Xavier
Beneficiário:Isabela Holl Cirimbelli Grossi Parreira
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Manifestações de rua   Movimentos sociais   Jornalismo especializado   Mídia alternativa   Mídia independente   Jornalismo alternativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Jornalismo | Mídia Empresarial | Mídia Radical | ocupações | protestos | Jornalismo especializado

Resumo

Em Junho de 2013 o Brasil viveu uma conturbada efervescência social. Durante o período, reivindicações sociais começaram a ser demandadas por parte da população brasileira e a Copa das Confederações acabou incitando, ainda mais, um cenário de indignação social. A internet se tornou uma ferramenta para essas pessoas, que expunham argumentos críticos aos gastos com a infraestrutura de estádios e com as alterações legislativas promovidas pela "FIFA". A "Agência Pública" em parceria com a "Mídia NINJA" produziu em Maio um Infográfico intitulado "Erros da Copa", no qual ressaltava violações dos direitos humanos realizadas na época. Em Salvador (BA), no dia 5 de Abril de 2013, como ensaio de uma série de manifestações que ainda estavam por vir, um grupo de mulheres protestou contra a decisão da "FIFA" de proibir a venda de Acarajé próximo ao estádio. Nesse cenário de insatisfação popular, o aumento da tarifa de ônibus serviu como estopim, provocando uma série de protestos em todo o país. O primeiro foi organizado pelo "Movimento Passe Livre" (MPL), no dia 6 de junho, em São Paulo, que reuniu cerca de 4 mil pessoas para se manifestar contra acréscimo da tarifa. Em duas semanas os protestos aumentaram de forma inesperada, já havia 1,4 milhão de pessoas espalhadas por aproximadamente 120 cidades brasileiras. As coberturas de mídia dessas manifestações foram compostas pela mídia corporativa, tanto em âmbito nacional quanto regional, e também pela mídia radical. São consideradas como mídia radical conteúdos organizados por camadas subalternas da sociedade, que divulguem informações contra o status quo (DOWNING, 2002). Durante o ano de 2016 também ocorreram manifestações sociais por todo o Brasil, como as ocupações realizadas pelos estudantes de escolas públicas. As reivindicações propostas por eles eram, majoritariamente, contra a Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 241, que depois foi renomeada para PEC 55 e prevê cortes econômicos nas verbas da educação brasileira. Novamente, as coberturas midiáticas foram realizadas tanto pelas mídias empresariais quanto pelas mídias radicais, essa organizada pelos próprios estudantes que divulgaram conteúdo sobre o movimento em páginas da internet. Nesta pesquisa será comparado e analisado qualitativamente as narrativas feitas pelas mídias empresariais, como o "Jornal da Cidade" de Bauru (SP) e narrativas veiculadas pelas mídias radicais como a "Mídia NINJA" e o "Coletivo Fora do Eixo" (FDE), enfocando o município de Bauru. Também será realizada a comparação entre os dois anos (2013 e 2016), estudando, assim, a evolução dos acontecimentos e das coberturas produzidas. O estudo a respeito das movimentações sociais, em paralelo com as organizações midiáticas e suas características, é fundamental para a formação e exercício da profissão jornalística. (AU)

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