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Estudo da resistência à infecção bacteriana de telas de polipropileno recobertas com MnO2 implantadas no tecido subcutâneo de ratos

Processo: 17/01507-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2017
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Cássio Luís Zanettini Riccetto
Beneficiário:Amanda Bishop Perseguim
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Infecções bacterianas   Biomateriais   Polipropilenos   Modelos animais   Urologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Infecção Bacteriana | prolipropileno | Resistência Bacteriana | Urologia

Resumo

Avanços na engenharia de biomateriais têm minimizado o risco de falha dos dispositivos médicos. No entanto, a infecção é a complicação mais comum e temida de implantes médicos, que, na maioria dos casos, resulta na remoção do dispositivo e morbidade da infecção local ou sistêmica, conforme as condições clínicas do paciente e a patogenicidade das bactérias envolvidas. Além disso, estas complicações têm forte impacto sobre o sistema de saúde, causando aumento dos custos da assistência médica. Estes motivos foram suficientes para criar a necessidade de desenvolvimento de novos revestimentos antibacterianos para impedir a adesão bacteriana à superfície dos dispositivos médicos. Técnicas com o emprego de telas sintéticas representam, na atualidade, a base do tratamento de hérnias abdominais, incontinência urinária e, em situações específicas, também são utilizadas para prolapsos vaginais. O polipropileno monofilamentar é o material sintético mais utilizado. Apesar de altas taxas de sucesso, complicações relacionadas à infecção e à integração, com exposição ou erosão das telas, representam desafios para seu uso rotineiro. Postula-se que o revestimento de implantes médicos com dióxido de Manganês, poderá alterar a aderência de proteínas no implante e, assim, evitar a adesão e, consequentemente, a proliferação de bactérias que formam o biofilme. Objetivo. Determinar as características da infecção bacteriana e do biofilme em torno de telas de polipropileno monofilamentar recobertas no MnO2 implantadas no tecido subcutâneo do dorso de ratos submetidos a inóculo diferentes concentrações de cepa homogênea de Escherichia coli. Métodos. O estudo será realizado utilizando 27 ratos adultos machos Wistar com peso médio de 250 gramas e com 12 semanas de idade. Em cada rato serão implantadas, no dorso do abdome, dois fragmentos de telas de polipropileno monofilamentar e dois de silicone, ambos com 10 mm x 10 mm, sendo um de cada um deles previamente revestido com MnO2. Os animais serão divididos em três grupos iguais, que receberão inóculos bacterianos de Escherichia coli em ambos implantes imediatamente após o implante e serão eutanasiados, respectivamente após 2 e 7 e 30 dias do implante. Os espécimes serão dissecados com incisão da pele no local do implante, de maneira a expor completamente as telas implantadas, as quais serão seccionadas ao meio, sendo uma das metades semeada em meio de cultura para determinação da presença, concentração e identificação bacteriana e a outra metade será submetida a estudo de biofilme. A análise será realizada por meio de quantificação da colonização bacteriana em meio de cultura específico e avaliação da área recoberta pelo biofilme por meio de microscopia eletrônica de varredura. As informações serão submetidas à análise estatística descritiva e a comparações visando identificar eventuais diferenças atribuíveis ao recobrimento. (AU)

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