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Análise tomográfica por reconstrução tridimensional de estenoses brônquicas após transplante pulmonar

Processo: 17/05421-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Marcos Naoyuki Samano
Beneficiário:Yuri Tebelskis Nunes Dias
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cirurgia torácica   Transplante de pulmão   Estenose da valva pulmonar   Tomografia computadorizada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cirurgia Torácica | Estenose bronquica | Transplante pulmonar | Cirurgia Torácica/Transplante Pulmonar

Resumo

As complicações em vias aéreas nos transplantes pulmonares permanecem como um dos principais fatores no aumento da morbimortalidade. Estima-se que a estenose brônquica possa ocorrer em até 27% dos pacientes submetidos a transplante de pulmão, dos quais, 13% precisam de broncoscopia intervencionista para tratar tais complicações. Acredita-se que essa complicação é de origem multifatorial, estando associada à rejeição aguda, redução da vascularização da anastomose e aumento da expressão de genes ligados à hipóxia. A estenose brônquica pós-transplante pulmonar pode aparecer semanas ou meses após o transplante e ainda não há um método objetivo de diagnóstico, que não exijam habilidades endoscópicas e seja amplamente aceito. Assim, o objetivo deste projeto é criar um índice numérico para avaliar o grau de estenose baseado em um método não-invasivo com base em uma reconstrução tridimensional da via aérea a partir da tomografia computadorizada do tórax (TC). As TC serão analisadas através da ferramenta CPR do software Aquarius Intuition da empresa TERARECON, que, atualmente, é usada para a análise de estenose coronariana. Esse software é capaz de traçar uma linha virtual pelo centro da estrutura e calcular a área da secção transversal em qualquer ponto da estrutura que o operador indique. Desse modo, serão obtidas três medidas de áreas de secção transversa do brônquio: 5 mm a montante, no sítio e 5 mm à jusante da anastomose, e então, calcular a razão, aqui chamada de Índice de Anastomose (IA), entre as áreas da anastomose e a média aritmética das áreas seccionais proximal e distal e compararemos a relação dessa razão com o diagnóstico clínico e broncoscópico de estenose brônquica. Como uma aplicação do Teorema de Tales de Mileto, espera-se que o IA seja próximo de 1 em indivíduos sem estenose brônquica e menor que 1 em indivíduos com estenose. (AU)

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