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Efeitos da leptina no metabolismo e diferenciação de linfócitos

Processo: 17/07818-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Renata Gorjao
Beneficiário:Vinicius Leonardo Sousa Diniz
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):21/13119-2 - Efeitos da leptina no metabolismo de células Jurkat, BE.EP.DD
Assunto(s):Imunologia   Metabolismo   Leptina   Linfócitos   Atividade enzimática   Consumo de oxigênio   Obesidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade enzimática | Consumo de oxigênio | Jak2 | Potencial transmembranar mitocondrial | p38MAPK e ERK1 | Stat3 | via glicolítica | 2 | Imunologia

Resumo

A leptina é uma adipocina que apresenta função importante no controle do metabolismo e modula a função de leucócitos. A leptina atua nos linfócitos estimulando a função de células de resposta Th1 e inibindo as células T reguladoras (Treg), contribuindo para o desenvolvimento do processo inflamatório. A ativação dos linfócitos está associada a vias metabólicas específicas, importantes para otimizar sua função. Além disso, a ativação da via glicolítica está associada à diferenciação das células Th0 em Th1 e Th17, que possuem atividade inflamatória, suprimindo a polarização para o fenótipo Th2. A inibição da via glicolítica bloqueia este processo e promove a diferenciação para células Treg. As células Tregs utilizam ácidos graxos e o metabolismo mitocondrial durante a diferenciação. A regulação das vias metabólicas envolvidas na proliferação de linfócitos bem como as alterações do metabolismo decorrentes da ação da leptina não foram estudadas. O objetivo deste estudo será avaliar o efeito da leptina sobre as alterações metabólicas associadas ao processo de diferenciação de linfócitos assim como das vias de sinalização envolvidas neste processo. Serão isolados linfócitos do sangue venoso de homens saudáveis entre 18 a 50 anos. Posteriormente, os linfócitos serão tratados com 10, 25, 40, 50 e 100 ng/mL de leptina por 24 horas, seguido de estímulo com acetato miristato de forbol (PMA) e ionomicina por 12 horas ou fitohemaglutinina (PHA) por 48 horas. Após este período, serão avaliados: perfil de resposta Th1, Th2 e Th17 e expressão de GLUT1 e receptor de leptina na membrana plasmática por citometria de fluxo; capacidade proliferativa por incorporação de BRDU e análise por citometria de fluxo; fosforilação e expressão total de proteínas envolvidas na sinalização à leptina (JAK2, STAT3, ERK1/2, Akt e p38) e análise da expressão dos complexos protéicos da cadeia de transporte de elétrons (I a IV) por western-blotting; expressão do mRNA de enzimas da beta oxidação por PCR em tempo-real; produção de lactato e atividade da hexoquinase, citrato sintase, glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e piruvato desidrogenase por espectrofotometria; potencial transmembrana da mitocondria; ensaio de oxidação de [U-14C] palmitato a CO2; cinética do consumo de O2 no oxígrafo. As mesmas análises serão realizadas na presença dos antagonistas das vias de sinalização ativadas por leptina: JAK2/STAT3, p38MAPK e ERK1/2. O presente estudo possibilitará a compreensão dos efeitos metabólicos promovidos pela leptina e envolvidos no processo de diferenciação de linfócitos que podem estar relacionados com as alterações do controle da resposta imunológica observadas em indivíduos obesos ou com imunodeficiências. (AU)

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