"Papel do estradiol no comportamento termorregulador e na hiperalgesia em ratas ovariectomizadas"

• Processo: 17/21796-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 18 de fevereiro de 2018
• Data de Término da vigência: 17 de outubro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
• Pesquisador responsável: Luiz Guilherme de Siqueira Branco
• Beneficiário: Bruna Maitan Santos
• Supervisor: Andrej Romanovsky
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: St. Joseph's Hospital and Medical Center, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 16/09364-3 - Papel do sulfeto de hidrogênio endógeno na área preóptica modulando a tolerância ao LPS., BP.DR
• Assunto(s): Regulação da temperatura corporal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: hot flushes | hyperalgesia | menopause | thermorregulation | Termorregulação

Resumo

Os hormônios sexuais, como o estradiol, desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal e na sensação de dor. As baixas concentrações de estradiol, muitas vezes observadas em mulheres na menopausa, estão associadas à ocorrência de ondas de calor, caracterizadas por uma intensa sensação de calor, seguida de transpiração profusa e aumento do fluxo sanguíneo para a pele, o que leva ao rubor da face e torso superior e aumento da temperatura da pele. Além disso, é geralmente observado que as mulheres climatéricas que experimentam ondas de calor tentam esfriar usando aparelhos de ar condicionado, abrindo janelas e se despindo, e a maioria delas reportam um aumento na sensibilidade à dor (chamada hiperalgesia). No entanto, os mecanismos associados à hiperalgesia e os comportamentos empregados pelas mulheres na menopausa para esfriar o corpo (chamado termorregulação comportamental) foram mal investigados. Nossa hipótese é que a retirada de estradiol está associada ao comportamento termorregulador e à hiperalgesia observada em mulheres na menopausa. Nós esperamos que ratas que tiveram seus ovários removidos (ratas ovariectomizados) e, portanto, apresentam baixas concentrações de estradiol, preferem ficar a temperaturas ambiente mais baixas, evitar temperaturas mais quentes e apresentar hiperalgesia e que a substituição de estradiol irá reverter estes efeitos da ovariectomia na termorregulação comportamental e sensação de dor.