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Avaliação de astrogliose no hipocampo de ratos Wistar com ventriculomegalia espontânea constatada por ressonância magnética

Processo: 18/00151-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Fernando Cendes
Beneficiário:Elis Guimarães de Azevedo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07559-3 - Instituto Brasileiro de Neurociência e Neurotecnologia - BRAINN, AP.CEPID
Assunto(s):Neurologia   Neuroimagem   Hipocampo   Esclerose hipocampal   Epilepsia do lobo temporal   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrogliose | epilepsia do lobo temporal mesial | Hipocampo | neuroimagem | ventriculomegalia espontânea | Neurologia

Resumo

Ratos Wistar são amplamente utilizados em pesquisas pré-clínicas como modelos experimentais de várias condições patológicas envolvendo o sistema nervoso central. No geral, essas pesquisas partem do princípio de que os animais, em condições basais, não apresentam alterações estruturais e funcionais. No entanto, um estudo utilizando técnicas não invasivas de neuroimagem em uma avaliação prévia à manipulação experimental mostrou que 43% de ratos Wistar apresentaram ventriculomegalia espontânea leve, dentre outras anormalidades neuropatológicas, como: malformações arteriovenosas, aneurismas, cistos, necrose tecidual, lesões de substância branca e astrogliose em torno dos ventrículos e vasos sanguíneos. Como a formação hipocampal é uma região próxima aos ventrículos laterais é provável que seja afetada pela alteração do volume ventricular. A esclerose hipocampal é o achado neuropatológico mais comum na epilepsia do lobo temporal mesial (ELTM) refratária, sendo caracterizada por perda neuronal em CA1, CA3 e hilo do giro denteado, com preservação de CA2. Além da perda e dispersão das células granulares do giro denteado, uma intensa astrogliose fibrilar confere um aspecto esclerótico ao hipocampo. Um projeto de doutorado (Projeto FAPESP 2014/11277-6) sobre ELTM em desenvolvimento no nosso grupo de pesquisa, utilizando ferramentas de neuroimagem estrutural, observou ventriculomegalia espontânea em ratos Wistar antes de qualquer intervenção experimental. Anormalidades neuropatológicas como astrogliose já foram descritas em animais com ventriculomegalia espontânea leve antes de qualquer intervenção experimental, contudo o hipocampo desses animais não foi analisado. Assim, esse projeto tem como objetivo avaliar a presença de astrogliose no hipocampo de ratos Wistar com ventriculomegalia espontânea através da análise da proteína ácida fibrilar glial (GFAP), visto que a astrogliose pode constituir um fator de predisposição para o desenvolvimento da ELTM e interferir na investigação dos mecanismos envolvidos na epileptogênese. (AU)

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