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O conceito de sintoma de Freud a Lacan em suas relações com a linguagem

Processo: 18/05244-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Lauro José Siqueira Baldini
Beneficiário:Elisa Mara Do Nascimento
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/22954-0 - O retorno de Lacan a Freud sob uma perspectiva filosófica: um trabalho com o conceito de sintoma, BE.EP.IC
Assunto(s):Filosofia da linguagem   Estudos de linguagem   Linguagem corporal   Psicanálise   Análise do discurso   Sujeito
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Freud | Lacan | Linguagem e Psicanálise | Sintoma | sujeito | Linguagem e Psicanálise

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo realizar um percurso teórico acerca da concepção de sintoma na psicanálise, pensando esse conceito a partir da incidência da linguagem no corpo, de um ponto de vista psicanalítico, mas que não deixa de levar em conta o modo como o campo das ciências da linguagem dialoga com as reflexões de textos fundamentais selecionados de Freud e Lacan. Diferentemente da concepção tomada em outros campos do saber, que consideram o sintoma como indicador de uma verdade, sinal, indício ou marca em relação a uma doença orgânica e como algo que precisa ser eliminado para que o paciente obtenha a cura, a psicanálise o toma como algo revelador de uma verdade sobre o sujeito inconsciente. O sintoma, sob esta perspectiva, pode ser entendido não como pertencente exclusivamente à ordem do patológico, mas como intermediador da relação do sujeito com seu desejo, por via da linguagem: nele há uma satisfação que vai além do princípio de prazer. O sintoma apresenta importância clínica, pois o sujeito reclama ao analista a extinção da repetição de um "mal-estar", que lhe ocasiona um sofrimento específico. O tratamento psicanalítico, portanto, orienta o sujeito a se libertar dessa "insistência repetitiva que há no sintoma" (Dias, 2006, p.403) pela via do significante. Desse modo, a questão do significante, e de maneira mais geral, a da linguagem e a da língua, além da afirmação lacaniana de que o inconsciente se estrutura como uma linguagem, tornam-se o ponto de partida essencial para esta pesquisa. Trata-se, como diz Lacan, de "desfazer pela palavra o que se fez pela palavra". (AU)

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