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Trabalho, cotidiano e resistência na Fábrica de Ferro de Ipanema (1810-1895)

Processo: 18/09826-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Jaime Rodrigues
Beneficiário:Karina Oliveira Morais dos Santos
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História social   Ferro   Administração de manutenção de fábricas e equipamentos   Indústria siderúrgica   Trabalho escravo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fábrica de Ferro de Ipanema | História Social | Trabalho livre e escravo | História Social

Resumo

Esta pesquisa pretende fazer um estudo de caso, tomando por objeto as relações de trabalho na Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema, considerada a primeira siderúrgica do país, localizada na então Vila de Sorocaba, atual município de Iperó, em São Paulo. A Fábrica foi oficialmente fundada em 1810, mas desde o século XVI já se aventava as possibilidades de extração de ferro do Morro de Araçoiaba, onde foi posteriormente edificada. Em função da instabilidade produtiva e das dificuldades no gerenciamento administrativo, em 1860 ela foi desmontada e seu patrimônio, compreendendo maquinaria e escravos, foi enviado ao Mato Grosso, onde se iniciava a construção de uma nova siderúrgica. Com a eclosão da Guerra do Paraguai, a Fábrica de Ipanema reativou suas atividades em 1865, a fim de fornecer insumos à guerra. Suas atividades foram definitivamente encerradas nos primeiros anos da República, em 1895. Africanos livres e escravizados, alemães, suecos, indígenas, camponeses locais, católicos, protestantes, homens, mulheres, crianças, Colônia, Império, República, Coroa e acionistas particulares: entre expectativas e frustrações, uma pluralidade de sujeitos emaranhados nas teias das complexas relações de trabalho e de vida compartilharam a experiência de trabalho na Fábrica. Trata-se de uma experiência singular na história do Brasil sobre a qual pretendo refletir, na perspectiva da História Social, acerca da convergência de perfis distintos de trabalhadores, o cotidiano, a resistência e as transformações nas conjunturas e na vida desses sujeitos históricos. (AU)

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