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L'Idiot de la famille como antropologia existencial: análise da passividade & alienação

Processo: 18/13892-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Damon Santos Moutinho
Beneficiário:Gustavo Fujiwara
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/25580-6 - O fundamento teórico e metodológico da antropologia existencial de Sartre, BE.EP.PD
Assunto(s):Alienação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alienação | Antropologia existencial | biografia existencial | passividade | Psicanálise Existencial | Filosofia Francesa Contemporânea

Resumo

A presente pesquisa pretende examinar a última biografia existencial sartreana, L'Idiot de la famille, no sentido de identificarmos ali o modus operandi de uma antropologia existencial e o irromper de uma teoria da passividade e de seu correlato, a alienação. Operando na mencionada biografia um entrecruzamento de teses oriundas de L'être et le néant, "Questions de méthode" e Critique de la raison dialectique, Sartre modaliza, na primeira parte, "La constitution", conceitos como psicanálise existencial, práxis, projeto, dialética, método progressivo-regressivo, universal-singular... para, assim, restituir a suposta constituição passiva/atividade passiva do romancista francês Gustave Flaubert. Inicialmente, pretendemos elucidar a antropologia existencial forjada a partir dos anos 1960, a redefinição da consciência como práxis constituinte situada em um mundo objetivamente dado, em condições que ela não escolheu e que ela não determina a priori, mas pelas quais ela é, ao contrário, determinada. Em seguida, estudaremos os elementos teóricos que forjam esta antropologia, isto é, o método progressivo-regressivo e o conceito de universal-singular como resultado da reintegração do cogito na dialética. Estes pontos analisados, e a partir deles, será necessário que busquemos compreender o estatuto da psicanálise existencial revestida pela antropologia existencial e o modo como Sartre a emprega na biografia sobre Flaubert. Realizadas estas investigações, seremos capazes de identificar, na sequência, uma teoria original da passividade/alienação que, através do aspecto constitutivo da infância, da família e do social, fará emergir a ideia de liberdade alienada.

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