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Interfaces da argumentação: 20 anos de manuais escolares (1996-2016)

Processo: 18/22993-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Maria Inês Batista Campos Noel Ribeiro
Beneficiário:Larissa Vieira de Cerqueira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Livro didático   Ensino médio   Língua portuguesa   Argumentação   Dissertação   Coesão textual   Coerência textual   Manuais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:argumentação | Contra-argumento | Manuais Escolares | relações dialógicas | Teoria bakhtiniana; livros didáticos de língua portuguesa

Resumo

No ensino da produção do texto dissertativo-argumentativo, entre as estratégias argumentativas, encontra-se o contra-argumento, que permite ao autor confrontar as ideias apresentadas no tema. O objetivo geral deste projeto é identificar manuais escolares de língua portuguesa para o ensino médio, procurando analisar, histórica e comparativamente, os conteúdos definidos do uso contra-argumento no texto dissertativo-argumentativo e discutir a importância do emprego dos conectores de oposição em nível discursivo, para que o aluno redija seu texto argumentativo com coesão e coerência. Os objetos de análise são três manuais escolares: o primeiro produzido na década de 1990 e o segundo e o terceiro na de 2010. Eles foram selecionados por dois critérios: a) obras produzidas antes e depois do processo de seleção do PNLD; b) obras com capítulos que focam na pluralidade de gêneros argumentativos como carta do leitor, resenha, artigo de opinião etc. considerados textos dissertativo-argumentativos. O projeto gira em torno da seguinte questão: como o manual produzido antes do processo de seleção do PNLD e as coleções aprovadas pelo PNLD 2018 abordam o contra-argumento a fim de permitir que os alunos desenvolvam o texto argumentativo considerando os recursos de confronto e contraste? Vinte anos separam o manual da década de 1990 dos manuais da de 2010, esse intervalo permite uma abordagem histórica no "grande tempo"(BAKHTIN, 2003, p. 364), fundamental para a análise comparativa, pois permite entender que os manuais relacionam-se dialogicamente, já que não estão restritos somente ao período de circulação. O referencial teórico baseia-se em Plantin (2008), Charaudeau (2016), Fiorin (2017), Garcia (2015), Koch e Elias (2017), que consideram a noção dialógica do discurso.

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