O conceito de atopia a partir da fenomenologia do pertencimento de Renaud Barbaras

• Processo: 19/01190-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2019
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2020
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Luiz Damon Santos Moutinho
• Beneficiário: Fernanda Alt Froes Garcia
• Supervisor: Renaud Barbaras
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França
• Vinculado à bolsa: 17/24307-9 - A atopia fundamental do sujeito: sobre a relação entre pertencimento e identidade a partir de Sartre e Barbaras, BP.PD
• Assunto(s): Sujeito Fenomenologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atopia | lugares identitários | pertencimento | sujeito | Fenomenologia

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo realizar uma investigação da "fenomenologia do pertencimento" atualmente desenvolvida por Renaud Barbaras na França. Tal investigação enquadra-se em nossa pesquisa de post-doutorado enquanto base sobre a qual desenvolvemos o conceito de atopia como uma contribuição original ao debate contemporâneo sobre a "questão do sujeito". Acreditamos que a fenomenologia do pertencimento abre um novo campo de investigação nesta área na medida em que privilegia a questão do espaço ao invés do tempo. Trata-se então de retomar as questões fundamentais da fenomenologia a partir da espacialidade, de modo a ser possível conceber a atopia, isto é, o não lugar característico do "sujeito espectral" resultante de nossa leitura de Sartre. Graças à fenomenologia do pertencimento de Barbaras, é então possível repensar a ideia de "lugar" em um sentido ontológico, dado que a emergência de um sujeito a partir de um solo comum abre um campo espacial de onde provém seu sentido. Isto é essencial para nossa reflexão principal na medida em que buscamos finalmente vislumbrar como a identidade pode ser compreendida como um tipo de lugar por onde os sujeitos não identitários transitam graças às suas modalidade de pertencer.