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Espaços de vida em disputa: o caso das retomadas indígenas Guarani e Kaiowá em Dourados (MS)

Processo: 18/11287-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Pesquisador responsável:Nashieli Cecilia Rangel Loera
Beneficiário:Elis Fernanda Corrado
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Territorialidade   Processos sociais   Reservas indígenas   Guarani Kaiowá   Etnografia   Agronegócio   Mercado imobiliário   Dourados (MS)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agronegócio | Dourados (MS) | retomadas Guarani e Kaiowá | sentidos de terra | setor imobiliário | Territorialidades e Processos Sociais

Resumo

O estado do Mato Grosso do Sul concentra a terceira maior população indígena do país. Grande parte dessa população vive no Sul do estado em pequenas terras indígenas, conhecidas pelos índios e pela população local como reservas. Porém, desde 1980 famílias Guarani e Kaiowá passaram a reivindicar o direito de viver nos territórios dos quais foram expulsos e passam a organizar sua luta por meio de retomadas das suas terras, reconhecidas como de ocupação tradicional (tekoha), com a finalidade de reivindicar novas demarcações por parte do Estado brasileiro. Como parte destas ações montam acampamentos localizados às margens de rodovias. O objetivo deste projeto é compreender, a partir da etnografia de três áreas de retomadas Guarani e Kaiowá, localizadas no município de Dourados/MS, os sentidos de 'terra' mobilizados por esses povos e como esta noção se defronta com as noções de terra do Estado, do agronegócio e do setor imobiliário que também disputam a apropriação destes territórios tradicionais. Esta pesquisa dá continuidade à pesquisa realizada durante o mestrado, agora com o objetivo de ampliar a discussão e alargar categorias como terra e territorialidade, bem como analisar a relação do crescimento urbano e da especulação imobiliária sobre as áreas de reivindicação indígenas. (AU)

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