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Análise de isoformas diferencialmente expressas em retinopatia em um modelo murino

Processo: 19/21870-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:João Carlos Setubal
Beneficiário:Débora Guerra Peixe
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia computacional   Angiogênese   Isoformas de proteínas   Fatores de crescimento do endotélio vascular   Estudo clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | genes diferencialmente expressos | isoformas | retinopatia | Bioinformática

Resumo

A angiogênese consiste na criação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos já existentes. Esse processo está presente tanto em condições fisiológicas quanto patológicas, das quais podemos destacar o câncer e as retinopatias. As diferenças entre essas condições em um determinado tecido podem ser estudadas através do sequenciamento dos RNAs (RNA-seq) presentes nas células naquele momento. Utilizando dados de RNA-seq, é possível identificar quais genes estão expressos e em qual quantidade nos mesmos tecidos em condições diferentes.Grande parte dos genes dos eucariotos superiores possuem isoformas, obtidas por splicing alternativo de um mesmo gene, e acredita-se que diferentes isoformas podem desempenhar diferentes papéis. O fator de crescimento endotelial vascular (vascular endothelial growth factor, VEGF) possui um papel central na angiogênese e na regulação desse processo, apresentando propriedades angiogênicas ou antiangiogênicas dependendo das isoformas expressas no tecido. Diversas drogas destinadas ao bloqueio da angiogênese possuem como alvo o bloqueio das vias do VEGF. Essas drogas são utilizadas em diferentes doenças dependentes de angiogênese na clínica, inclusive em alguns casos de tumores sólidos. Apesar dos resultados positivos, os tratamentos antiangiogênicos apresentam diversos efeitos colaterais que limitam a sua utilização, como hipertensão, proteinúria, trombose e sangramentos, além da possibilidade do desenvolvimento de resistência ao tratamento. Além disso, em estudos clínicos para tumores sólidos, o tratamento exclusivamente com drogas antiangiogênicas apresentou pouca resposta, sem aumento significativo da sobrevivência dos pacientes, inclusive sem apresentar qualquer benefício em certos tumores. Esses fatores demonstram que falta ainda compreensão no funcionamento dessas drogas e das vias responsáveis pela angiogênese. Nesse sentido, o estudo das isoformas diferencialmente expressas em tecidos que apresentam angiogênese patológica pode fornecer novos alvos e aumentar a especificidade dos tratamentos, diminuindo efeitos colaterais e aumentando sua eficácia.

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