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Transportadora eletrônica controlada para células-tronco somáticas e hemocomponentes de uso terapêutico

Processo: 19/22796-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Pesquisador responsável:Robinson Antonio Martins de Oliveira
Beneficiário:Robinson Antonio Martins de Oliveira
Empresa:WTA - Watanabe Tecnologia Aplicada Ltda. - EPP
CNAE: Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente
Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
Vinculado ao auxílio:17/18065-2 - Transportadora eletrônica controlada para células-tronco somáticas e hemocomponentes de uso terapêutico, AP.PIPE
Assunto(s):Células-tronco   Refrigeração   Incubadoras   Equipamentos e provisões   Usos terapêuticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células tronco | Controle de Temperatura | hemocomponentes | Incubadora Portátil | Transportadora de células | Transporte | Célula Tronco

Resumo

O desenvolvimento de uma transportadora de células, construído com material resistente e provido de um sistema eletrônico de controle de refrigeração, permitirá o transporte de diversos tipos celulares sensíveis a degradação pela temperatura de modo a preservar suas propriedades biológicas. No Brasil o transporte de hemocomponentes empregam caixas de PVC ou isopor (EPS) tendo como material refrigerante, gelo ou gel térmico. Nestas condições a temperatura do material pode variar de 2 a 24 graus Celsius a depender do tempo decorrido no transporte e das condições ambientais (ANVISA 2ª ed./2016). Atualmente pesquisas com células-tronco para fins terapêuticos encontra-se em crescimento tanto na Medicina Humana (WILSON et al., 2013; RICHARDSON et al., 2010; WEISS et al., 2006) como na Veterinária (BRETON et al., 2013). Para assegurar a manutenção de suas propriedades terapêuticas o transporte destas células deve ser feito evitando-se grandes variações de temperatura. Transportadoras leves destinadas ao transporte de células, com refrigeração ativa e autonomia para até 24 horas não são encontradas em sites eletrônicos de vendas. Dispondo-se dos conhecimentos adquiridos na concepção do Transportador de Oócitos (TO 16i® WTA), o qual inclui sensores de temperatura de alta precisão, este projeto pretende oferecer um produto com tecnologia confiável, que supra as necessidades em questão e com potencial crescente de exploração comercial em médio e longo prazo. Para garantir êxito comercial seu desenvolvimento atende as resoluções ANVISA que dispõem sobre o regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano (RDC 20/2014; Boas Práticas no Ciclo do Sangue (RDC 34/2014), Funcionamento de laboratórios de células progenitoras hematopoéticas (RDC 56/2010) e Centros de Tecnologia Celular (RDC 9/2011). A empresa WTA atua há mais de uma década no mercado de biotecnologia reprodutiva, com alta capacidade de inovação, detentora de diversas patentes geradas a partir de suas atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) destinados a logística de material biológico de origem animal. Os testes realizados na fase 1, de verificação de desempenho com o primeiro protótipo da transportadora, demostraram alto grau de confiabilidade da câmara refrigerada, de isolamento térmico e autonomia energética. As avaliações das propriedades biológicas das células-tronco humanas, realizadas após o transporte de 24 horas, demostraram integridade celular diferencial para as temperaturas testadas de 4C e 12 graus Celsius. O produto em desenvolvimento tem potencial para atender a demanda de transporte de diversos tipos de células e tecidos de mamíferos, com finalidades terapêuticas ou não e que exigem controle rigoroso de temperatura. As atividades de transporte para serviços como, hemoterapia, laboratórios clínicos, hospitais, clínicas, bancos de células, bancos de tecidos ou similares, utilizando infraestrutura de transporte própria ou de terceiros serão, em nosso ponto de vista, as primeiras beneficiadas. A fase 2 destina-se ao aprimoramento do equipamento no que diz respeito a redução de suas dimensões, desenvolvimento de novos atributos e na continuidade nos testes de avaliação da viabilidade das células humanas por diferentes períodos de tempo. Visa também, conforme proposta inicial, incluir os estudos de transporte de células-tronco do segmento veterinário e desenvolver a tecnologia de cultivo e avaliação das células-tronco do gênero Equino. (AU)

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