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Sinalização do glucagon em camundongo modelo experimental de Alzheimer: possível efeito protetor do ácido biliar TUDCA

Processo: 19/08679-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Helena Cristina de Lima Barbosa
Beneficiário:Amanda Pellison Nascimento
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia endócrina   Doença de Alzheimer   Diabetes mellitus tipo 2   Metabolismo   Ácidos e sais biliares   Glucagon   Modelos animais   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alzheimer | Dm2 | Dm3 | hepatócito | Tudca | Fisiologia Endócrina

Resumo

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica que, cada vez mais, atinge populações no mundo todo, principalmente devido a mudanças de estilos de vida, que acarretam em alterações da ingesta alimentar. Tais mudanças elevam as taxas de obesidade e, com isso, os problemas associados a ela. O DM2 pode ser caracterizado pela falha das células beta pancreáticas devido, inicialmente à resistência periférica ao hormônio insulina, que resulta na sua supersecreção e, portanto, hiperfuncionamento da célula beta, levando à processos de morte celular nas ilhotas. Ainda, o glucagon possui papel importante na patogênese do DM2, tendo em vista que há hiperglucagonemia de jejum, além de que quando pacientes diabéticos estão alimentados, as concentrações desse hormônio não diminuem como em populações controle, o que colabora para o quadro de elevada glicemia característico do DM2. A glicemia elevada e a resistência das células à sinalização dos hormônios relacionados ao metabolismo glicêmico contribuem com a manifestação de complicações sistêmicas, algumas delas associadas ao sistema nervoso central na ocorrência do Alzheimer (AD).O AD pode ser classificado como uma doença neurodegenerativa, causada pelo acúmulo extracelular de proteína ²-amilóide no hipocampo. Ademais, estudos recentes mostram que no quadro de AD há resistência à insulina no sistema nervoso central, além de redução na utilização de glicose e prejuízo no metabolismo energético em outros sistemas. Nesse cenário, o ácido biliar tauroursodesoxicólico (TUDCA) tem sido pesquisado em modelos de doenças metabólicas e neurodegenerativas, por possuir efeitos antiapoptóticos e reduzir o estresse de retículo, uma vez que atua como uma chaperona química. Ainda, o TUDCA ativa vias de sinalização associadas a insulina e glucagon. Entretanto, as vias associadas principalmente ao glucagon não estão completamente elucidadas. Sendo assim, propomos neste projeto avaliar a sinalização do glucagon em um modelo de camundongos com AD, bem como o possível efeito protetor do TUDCA nas alterações hepáticas oriundas do AD. O melhor entendimento das complicações do metabolismo glicêmico, tanto no DM2 quanto no AD, pode contribuir para terapias mais efetivas no tratamento de ambas doenças.

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