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Integrando conhecimento local e científico para informar a restauração de paisagens no Vale do Paraíba que produzem bens locais, conservam o habitat e regulam os recursos hídricos

Processo: 20/03498-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 22 de junho de 2021
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Nathan David Vogt
Beneficiário:Mariana Nepomuceno de Medeiros
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/10105-5 - Integrando o conhecimento local e científico para informar a restauração de paisagens no Vale do Paraíba que produzem bens locais, conservam o habitat e regulam os recursos hídricos, AP.BTA.JP
Assunto(s):Restauração florestal   Recursos hídricos   Cobertura vegetal   Planejamento hídrico   Planejamento territorial urbano   Bacia hidrográfica   Vale do Paraíba
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacia do Rio Paraíba do Sul | impacto de políticas e planejamento | recursos hídricos | restauração florestal | Sistema sócio-ecológico | Uso sustentável de recursos | Land-Use and Cover Change

Resumo

A frequência e a intensidade de enchentes e secas nas cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN) estão aumentando nas últimas décadas, em grande parte por causa da perda da cobertura florestal nas áreas rurais das mesobacias em que as cidades estão localizadas. As florestas nessas mesobacias também regularizam o fluxo de água para as importantes represas do Jaguari e Paraitinga, para o abastecimento de mais de 6 milhões de pessoas no Rio de Janeiro e para fábricas no delta do Rio Paraíba do Sul a jusante da RMVPLN. O caso da enchente e destruição do centro histórico de São Luiz do Paraitinga em 2009 é um famoso exemplo da importância da cobertura florestal e diversidade das paisagens na regulação dos recursos hídricos, tanto a montante como a jusante das cidades na RMVPLN (Bizelli and Alves 2011). Quando São Paulo sofreu uma seca extrema em 2015, os planejadores urbanos optaram por construir um acesso para a represa Jaguari na RMVPLN, adicionando pressão aos seus recursos hídricos. O que planejadores urbanos e regionais precisam para melhorar a resiliência dos municípios na RMVPLN, dos choques hidro-climáticos e dos mercados, são abordagens holísticas de planejamento da paisagem em multi-escalas, que integram áreas urbanas e rurais e planos municipal, estadual e regional. Além disso, precisam de contínua pesquisa acerca dos sucessos e fracassos de políticas públicas e planos para reverter a degradação das bacias hidrográficas e manter os fluxos de bens e serviços ecossistêmicos da paisagem, a montante e a jusante das cidades, mesmo quando são expostos a choques hidro-climáticos e de mercados (Bennett et al. 2015; Diaz et al. 2015; McDonald et al. 2016).

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