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Mobilização passiva em pacientes com choque séptico: resposta autonômica cardíaca e influência das drogas vasoativas

Processo: 19/23545-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Renata Gonçalves Mendes
Beneficiário:Maria Julia Checo Melger
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Modalidades de fisioterapia   Sepse   Choque séptico   Reposição volêmica   Modulação autonômica cardíaca   Serviço hospitalar de fisioterapia   Coeficiente de correlação de Pearson   Variabilidade da frequência cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:choque séptico | Drogas Vasoativas | Mobilização Precoce | Modulação autonômica cardíaca | fisioterapia hospitalar

Resumo

A sepse é definida como disfunção de órgãos causada por infecção e na ocasião de adequada reposição volêmica e necessidade de vasopressores têm-se o choque séptico. Este paciente crítico cursa com diversos comprometimentos orgânicos, incluindo a disfunção na modulação autonômica cardíaca. É importante considerar que além da doença e seus comprometimentos, o imobilismo no leito predispõe este paciente a outros prejuízos fisiológicos. Assim, a mobilização precoce é uma estratégia reabilitadora de interesse, porém diante de comprometimento do controle cardíaco e concomitante uso de drogas vasoativas (DVA) ainda não há informação sobre a resposta autonômica cardíaca frente a um protocolo de mobilização passiva. Objetivo: Investigar a reposta autonômica cardíaca frente à mobilização passiva em pacientes com choque séptico e a associação com as DVA. Métodos: A amostra será composta por 20 indivíduos de ambos os sexos, com diagnóstico de choque séptico. Estes indivíduos serão divididos em 2 grupos, sendo G1 ou controle e G2 (intervenção- mobilização passiva). Para a avaliação da modulação autonômica cardíaca serão utilizados índices lineares e não lineares da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como: média FC, média RR, STDRR, rMSSD, TINN, BF, AF, BF/A, Entropia aproximada (ApEn) e entropia da amostra (SampEn). Estes índices serão obtidos pela análise do sinal de frequência cardíaca obtido batimento a batimento nos seguintes momentos: 1. Antes; 2. Durante e 3.Após o protocolo de mobilização passiva (MP). A MP constará de mobilização articular passiva, sendo 10 repetições para cada movimento, envolvendo as articulações dos tornozelos, joelhos, quadris, punhos, cotovelos e ombros, respectivamente e as DVA serão registradas quanto ao tipo e dosagem de administração. Para análise entre os grupos (G1 e G2), será utilizado o Teste t não pareado para dados considerados normais e o Teste de Mann- Whitney para dados considerados não normais. Na análise intra-grupo (G2), serão analisadas as condições de repouso, mobilização e recuperação pelo teste de ANOVA one way e para verificar a associação entre a utilização de drogas vasoativas e as respostas das variáveis da VFC, serão analisados os seguintes momentos: ” (exercício - repouso) e ” (recuperação - exercício) para isso, será utilizado o coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman para os dados com distribuição normal e assimétrica, respectivamente, com nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados esperados: Espera-se que os resultados encontrados possam trazer subsídios para fortalecimento da prática baseada em evidências que envolve o cenário da mobilização precoce em pacientes críticos por entender as respostas autonômicas frente a uma intervenção fisioterapêutica. Hipótese: Haverá diferença para as variáveis de VFC entre os momentos repouso, exercício e recuperação além de associação negativa entre a utilização de drogas vasoativas (noradrenalina, dobutamina) e índices da MAC com relação a modulação parassimpática (AF, rMSSD, ApEn, SampEn) e associação positiva com índices da MAC relacionadas a modulação predominantemente simpática e/ou total (BF, BF/AF, STDRR, TINN) em pacientes com choque séptico submetidos à mobilização passiva.

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