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Nefrotoxicidade induzida pela polimixina B na isquemia renal e Diabetes mellitus: ensaio pré-clínico

Processo: 20/06245-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem
Pesquisador responsável:Cassiane Dezoti da Fonseca
Beneficiário:Eduarda Ferreira da Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Enfermagem (EPE). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Diabetes mellitus   Isquemia   Polimixina B   Nefrotoxicidade   Fatores de risco   Avaliação pré-clínica de medicamentos   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antibióticos | diabetes mellitus | isquemia | nefrotoxicidade | Sulfato de polimixina B | Nefrologia

Resumo

A lesão renal aguda (LRA) é caracterizada pela redução abrupta da filtração glomerular e pelo aumento nos valores da creatinina plasmática para 1,5 a 2 vezes do valor basal ou elevação de 0,3 mg/dl ou redução do fluxo urinário de 0,5 ml/kg/h no período de 6 horas. Objetivo: avaliar o efeito do tratamento com sulfato de polimixina B em modelos de fatores de risco de diabetes melitus e isquemia renal. Métodos: Serão utilizados 40 ratos da raça Wistar, machos e adultos, pesando entre 250-290g. Os animais serão randomizados nos seguintes grupos experimentais: a) Citrato (n=5): animais que receberão o tampão citrato (veículo da STZ) em pH 4,2, i.v.; b) SHAM (n=5): animais que serão utilizados para a simulação do ato cirúrgico, sem clampeamento dos pedículos renais; c) Citrato+ PMB (n=5): animais citrato que receberão 2mg/kg intraperitoneal (i.p.) de sulfato de polimixina B uma vez ao dia, por cinco dias com início no 23° dia do protocolo experimental I; d) SHAM+ PMB (n=5): animais SHAM que receberão 2mg/kg intraperitoneal (i.p) de sulfato de polimixina B uma vez ao dia, por cinco dias com início no 3° dia do protocolo experimental II; e) Diabetes mellitus (DM) (n=5): animais que receberão 65 mg/kg de Estreptozotocina, i.v., diluída em 0,1M de tampão citrato em pH 4,2 no 1º dia de protocolo e prosseguirão em acompanhamento até 28º dia do protocolo experimental I; f) Isquemia (n=5): animais que serão utilizados para o clampeamento dos pedículos renais por 30 min; g) Diabetes mellitus + sulfato de polimixina B (DM+PMB) (n=5): animais DM que receberão 2 mg/kg de PMB, i.p., uma vez ao dia, por cinco dias com início no 23° dia do protocolo experimental I; h) Isquemia + PMB (n=5): Animais isquemia que receberam 2mg/kg intraperitoneal (i.p) de sulfato de polimixina B uma vez ao dia, por cinco dias com início no 3° dia do protocolo experimental II. Serão avaliados parâmetros fisiológicos como peso, ingestão de ração e água, glicemia e razão peso do rim e peso do animal; função renal (clearance de creatinina); hemodinâmica renal e perfil oxidativo (peróxidos e TBARS urinários, tióis no tecido renal e óxido nítrico urinário). Os resultados serão expressos em média ± desvio padrão. A variância entre os grupos será analisada por meio do teste One Way ANOVA, seguida do pós-teste de comparações múltiplas de Newman-Keuls do programa estatístico Graph-Pad Prism version-3 for Windows®. Serão considerados significativos os valores de p<0,05. Resultados esperados: A partir da análise dos dados, a presente investigação poderá contribuir para elucidar os mecanismos fisiopatológicos que são decorrentes da nefrotoxicidade da PMB em modelos de fatores de risco de isquemia e DM. E com isso subsidiar uma prática multiprofissional segura, pautada em raciocino clínico e tomada de decisão que favoreçam a recuperação e não um desfecho para morbimortalidade.

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