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Investigação da repercussão de uma sessão de treinamento muscular com restrição do fluxo sanguíneo na complacência vascular, inflamação, gravidade e mortalidade em pacientes críticos

Processo: 20/06004-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Renata Gonçalves Mendes
Beneficiário:Pierra Barusco Baptista
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Modalidades de fisioterapia   Resposta inflamatória   Cuidados intensivos   Fluxo sanguíneo   Complacência pulmonar   Frequência cardíaca   Modelos lineares mistos   Reação em cadeia por polimerase (PCR)   Unidades de terapia intensiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Complacência Arterial | Cuidado Crítico | gravidade da doença | mortalidade prevista | Resposta inflamatória | Restrição do fluxo sanguíneo | Fisioterapia Intensivista

Resumo

A baixa mobilidade física é responsável pela atrofia e fraqueza muscular na unidade de terapia Intensiva (UTI) as quais estão associadas à inflamação orgânica, disfunções de sistemas, piora da gravidade e à mortalidade. Dentre as principais disfunções de sistemas, a disfunção da complacência arterial destaca-se pela associação com piora da gravidade e mortalidade, apesar de não demonstrada em pacientes graves. Ainda em pacientes não críticos, a rigidez arterial apresenta-se associada à proteína C reativa (PCR), biomarcadora da inflamação sistêmica, e à creatinofosfoquinase (CPK), biomarcadora de inflamação de dano tecidual. Apesar disso, a atuação da PCR e da CPK na disfunção da complacência arterial crítica permanece desconhecida. Diante disso, estudos sobre a disfunção da complacência arterial, inflamação, gravidade e mortalidade na UTI fazem-se necessários, além da investigação da prevenção dos efeitos deletérios da baixa mobilidade crítica. Em relação a isso, a mobilização passiva (MP) promove redução das respostas inflamatórias e, associada à restrição do fluxo sanguíneo (RFS), redução da atrofia muscular em pacientes comatosos na UTI. Adicionalmente, o exercício ativo tradicional associado à RFS promove não alteração da complacência arterial, porém no destreino de indivíduos não graves. Diante disso, também se faz necessário o estudo do efeito de MP e da combinação de MP com a RFS na resposta aguda de complacência arterial, inflamatória e de gravidade e mortalidade de pacientes na UTI. Objetivos: Analisar e comparar o efeito de uma sessão de MP e MP associada à RFS na resposta aguda de complacência arterial, inflamatória e de gravidade e mortalidade de pacientes na UTI. Métodos: Dezesseis pacientes em até 18 horas de coma na admissão ou internação na UTI serão alocados de maneira aleatória e contrabalanceada a um dos dois grupos de treinamento muscular: MP e MP associada à RFS. Imediatamente após a sessão de treino (T1), a complacência arterial será avaliada pela análise da velocidade de onda de pulso (VOP), reflexão de onda, tempo de trânsito de pulso (TTP), pressão de aumento (PA), índice de amplificação (IAx) e índice de amplificação ajustado à frequência cardíaca de 75 bpm (IAx75) por meio da tonometria de aplanação transcutânea, além do estado de gravidade e mortalidade prevista pela aplicação do escore Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3). Após 6 horas da sessão de treino (T2), a gravidade e mortalidade prevista, assim como a concentração sérica de PCR e de CPK serão analisadas por meio do teste ELISA. Para análise estatística, o teste de Shapiro Wilk, análise de modelo misto e de correlação de Pearson para associação das alterações da VOP e reflexão de onda com as da PCR, CPK, gravidade da doença e mortalidade será utilizada, assim como o nível de significância de P <0,05.

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