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Transformações em territórios de sociabilidade LGBT: revisitando o modelo de Collins sobre o Largo do Arouche em São Paulo

Processo: 20/08911-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Paula Freire Santoro
Beneficiário:Miguel da Cruz Mermejo
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sociabilidade   LGBTQIA+   Território   Pesquisa histórica   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gueto | Largo do arouche | Lgbt+ | São Paulo-SP | sociabilidade | Planejamento e dinâmicas urbanas.

Resumo

A pesquisa visa estudar a sociabilidade LGBT no Largo do Arouche, Centro de São Paulo, articulando diferentes escalas urbanas (metropolitana, municipal e local) e compreendendo os diferentes níveis de reflexão sobre as transformações urbanas, que envolvem as disputas de interesse entre o poder regulatório e propositivo do Estado, o capital imobiliário e a sociabilidade LGBT no Arouche, tendo em vista a reforma do Largo já iniciada. Há um vasto campo de pesquisa sobre os processos de apropriações territoriais LGBT e o mercado de consumo GLS, que partem dos pioneiros estudos de Castells (1983) sobre a evolução do bairro Castro, um território gay em São Francisco nos Estados Unidos (EUA). Contudo, poucas pesquisas brasileiras se debruçam sobre como tal sociabilidade se dá no território, por meio da análise de suas dinâmicas e projetos de transformação urbana, predominando, na realidade, estudos dos campos da antropologia e geografia. Desse modo, a pesquisa possui o caráter inédito ao buscar revisitar o modelo evolutivo de um território gay de Collins (2004) em um caso brasileiro. Collins desenvolveu, por meio do estudo de Soho Village, um território gay em Londres, um modelo evolutivo de quatro etapas sobre o desenvolvimento de distritos ingleses de apropriação gay. O trabalho sugere que mesmo com raízes históricas diversas e diferentes níveis e formas de apoio do poder público, observa-se um padrão de transformação recorrente de tais territórios de vida e moradia gay e lésbica, tendo inclusive, sido revisitado em outros contextos, como por exemplo, a evolução da Rua Oxford, em Sidney (Ruting, 2008). A pesquisa busca compreender se as sucessões históricas de propostas e efetivação de intervenções de reestruturação da região do Arouche correspondem às mesmas etapas evolutivas propostas por Collins (2004).

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