Análise in vitro de um painel de quimioterápicos em linhagens de tumores de células germinativas resistentes à cisplatina

• Processo: 20/12742-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Mariana Tomazini Pinto
• Beneficiário: Vanessa Monteiro Oliveira
• Instituição Sede: Hospital do Câncer de Barretos. Fundação Pio XII (FP). Barretos , SP, Brasil
• Assunto(s): Biologia molecular Quimioterápicos Cultura de células Movimento celular Células germinativas Cisplatino Técnicas in vitro Técnicas histológicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cultura celular | quimioterapicos | Resistência a Cisplatina | Tumores de celulas germinativas | Biologia Molecular

Resumo

Os tumores das células germinativas são neoplasias benignas ou malignas derivados das células germinativas primordiais que ocorrem em sítios gonadais e extragonadais, com variação da incidência pela idade e apresentando padrões histológicos distintos. O diagnóstico é estabelecido com o auxílio de dados clínicos, análises histopatológicas, exames de imagem e marcadores biológicos. O planejamento terapêutico acontece após a avaliação histológica e do estadiamento tumoral e, para alguns pacientes, a quimioterapia com cisplatina é o tratamento de primeira escolha. Entretanto, uma quantidade significativa de pacientes recidiva o câncer por adquirir resistência a esse composto, por meio de mecanismos multifatoriais ainda não muito elucidados. Dessa forma, o objetivo do presente projeto é analisar o efeito in vitro de um painel de quimioterápicos em linhagens de tumores de células germinativas resistentes à cisplatina. Para tanto, serão utilizadas duas linhagens de TCGs obtidas comercialmente, incluindo as células de carcinoma embrionário (NTERA-2) e coriocarcinoma (JEG-3), nas quais o nosso grupo de pesquisa já estabeleceu a resistência a cisplatina. As células resistentes à cisplatina serão cultivadas e caracterizadas quanto a formação de colônia e migração celular. Em seguida, serão tratadas com os quimioterápicos Carboplatina, Etoposide e Azacitidina e a viabilidade celular será avaliada. Portanto, o desenvolvimento deste projeto contribuirá para a elucidação do efeito do tratamento com diferentes quimioterápicos em células resistentes à cisplatina e poderá contribuir para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. (AU)