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Transição tecnológica do capital no polígono do agrohidronegócio canavieiro e os impactos sobre o trabalho

Processo: 19/16860-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Antonio Thomaz Júnior
Beneficiário:Fredi dos Santos Bento
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia do trabalho   Agrohidronegócio   Cana-de-açúcar   Reestruturação produtiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agrohidronegócio canavieiro | Degradação sistêmica do trabalho | Reestruturação produtiva | trabalho | Geografia do Trabalho

Resumo

Nesse início do século XXI, amplia-se cada vez mais a ofensiva do capital sobre o trabalho, movida pela necessidade insaciável de acumulação/reprodução. No Brasil, dentre as várias formas de personificação deste modelo societal, destacamos o agrohidronegócio canavieiro, que sob a prerrogativa do discurso falacioso do desenvolvimento nacional, social, sustentável etc., omite sua face perversa quando se põe em cena as condições de vida (trabalho, saúde) dos trabalhadores, das comunidades lindeiras atingidas, bem como a sociedade em geral, o ambiente, diante da fúria expansionista e destruidora do capital, que indicamos conceitualmente enquanto degradação sistêmica do trabalho, no Polígono do Agrohidronegócio (THOMAZ JUNIOR, 2009; 2017). Os avanços da mecanização nos canaviais, os efeitos da terceirização total, da perda de direitos, associadas ao modelo químico-dependente que juntos intensificam a exploração do trabalho, bem como o controle da água (superfície, nascentes), e os aquíferos (Guarani, assim como outros mais superficiais), nos reservam atenções para o Leste do Mato Grosso do Sul, Norte-Noroeste do Paraná, São Paulo, Triângulo Mineiro, Sul-Sudeste de Goiás, sendo, pois essa a área que concentra os cinco maiores produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do País. Essa lógica perversa torna possível a expansão do capital agroindustrial canavieiro e nos exige entender os significados do processo de desenvolvimento destrutivo das forças produtivas no agrohidronegócio canavieiro, buscando atrelar o trabalho e a saúde, tendo em vista que, os significados atuais que a degradação que recobre para as relações sociais de trabalho e de produção, rebate também para o ambiente e para a saúde ambiental. Nessa perspectiva, para efetuarmos tais aproximações é preciso que sinalizemos para a necessidade de realização de trabalhos de campos, com fins de realizarmos entrevistas semiestruturadas e relatos orais com os trabalhadores no agrohidronegócio canavieiro, suas instâncias de representação e com representantes do capital agroindustrial canavieiro. (AU)

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