Investimento direto estrangeiro chinês no Brasil e suas consequências socioeconômicas regionais

• Processo: 21/01344-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Produção - Engenharia Econômica
• Pesquisador responsável: Herick Fernando Moralles
• Beneficiário: Caio Gragnani Jancar
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Investimento estrangeiro direto Indicadores sociais Análise socioeconômica Brasil China
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Brasil | China | Foreign Direct Invesment | Investimento direto estrangeiro | Mercados Emergentes | trabalho | Foreign Direct Investment - International Business

Resumo

Como parte fundamental do processo de globalização, o investimento direto estrangeiro - IDE (Foreign Direct Investment - FDI) tem agido como catalisador de mudanças na economia mundial nas últimas décadas. Além disso, a literatura aponta que o investimento direto estrangeiro é responsável por spillovers de conhecimento, que podem aumentar a eficiência e a competitividade das organizações locais, bem como impactar indicadores sociais regionais. Entretanto, pouco se investigou sobre esse tema no Brasil, especialmente ao considerar-se que este país é o maior receptor de IDE da América Latina, e que a China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. Este artigo busca entender como o IDE chinês afeta o ambiente socioeconômico regional de São Paulo, avaliando, portanto, impactos regionais como produtividade, emprego, renda, saúde, e participação da indústria extrativista na base econômica municipal. Para tanto, será empregada a primeira base de dados regional sobre a intensidade de IDE no Estado de São Paulo, construída no projeto FAPESP 2019/1990-5, no qual a presente proposta está inserida. Os resultados desta pesquisa irão possibilitar maior compreensão sobre o modo como empresas influenciam seus arredores e, consequentemente, ajudarão a organizar políticas mais eficientes. (AU)