Colonização do trato reprodutor de machos por Leptospira spp. aplicando a infecção experimental em hamsters como modelo

• Processo: 20/16634-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
• Pesquisador responsável: Marcos Bryan Heinemann
• Beneficiário: Denise Batista Nogueira
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Doenças transmissíveis Resposta imune Leptospirose animal Leptospira interrogans Leptospira interrogans serovar Canicola Linfócitos T Linfócitos B Citometria de fluxo Soroneutralização Vacinação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: infecção experimental | Leptospira spp | portador genital | sêmen | venereal transmission | Doenças Infectocontagiosas

Resumo

A leptospirose é uma doença da esfera reprodutiva, podendo ser eliminada por meio do sêmen, aspecto este bastante preocupante em rebanho de animais de produção, principalmente em regiões onde há predominância de monta natural. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade de colonização e entender o comportamento de diferentes isolados de Leptospira spp. no sistema reprodutivo ao decorrer da disseminação infecciosa no organismo animal. Para tanto, será realizada infecção experimental em hamster sírio dourado (Mesocricetus auratus) a partir de uma coleção de 12 estirpes de Leptospira spp., pertencentes à diferentes espécies e sorogrupos, todas isoladas no Brasil a partir de rim e urina de bovinos e búfalos da região amazônica. Os animais inoculados com estas culturas serão eutanasiados de acordo com o dia pós infecção (um, dois, três, sete, 15 e 30), tendo os órgãos do trato reprodutivo (testículo, epidídimo, vesícula seminal e ducto deferente) coletados individualmente, além do rim. Estes materiais biológicos serão avaliados por qPCR, histopatologia (coloração de hematoxilina e eosina e coloração de Warthin-Starry) e cultivo bacteriano. Desta forma será avaliada de forma qualitativa e quantitativa a presença de leptospiras, bem como seu DNA, além da observação de possíveis lesões. Assim, haverá elucidações quanto ao estado de portador genital relacionado à fase de infecção nos animais infectados. (AU)